A obra da expiação
foi cumprida, a vitória foi conquistada. Com um poderoso grito de triunfo,
Cristo entra na morte. Deus dá ainda outras provas dessa vitória:
rasga o véu do templo de alto a baixo, consagrando um "novo e vivo
caminho" pelo qual, daquele momento em diante, o homem pode penetrar "com
liberdade" em Sua presença (Hebreus 10:19-21). Abre também
os sepulcros, e a morte, vencida, teve de devolver alguns de seus cativos.
Depois Deus zela pela honra de Seu
próprio Filho. Conforme a profecia, Jesus ocupa o túmulo de um
homem rico, o qual, piedosamente, cuidou do Seu sepultamento (Isaías
53:9). Com exceção desse José de Arimatéia, Mateus
não mostra nenhum outro discípulo presente nessa hora. Por sua
vez, algumas mulheres, cuja devoção é digna de nota, têm
o privilégio de estar ali.
Do princípio ao fim deste
evangelho, o ódio do homem perseguiu ao Senhor Jesus. Em Seu nascimento,
o ódio foi manifestado em Herodes. Perseguiu-O até o túmulo,
que agora está sob vigia e selado cautelosamente pelos líderes
religiosos dos judeus. Mas tanto os soldados, o selo, como as pedras são
vãs precauções; servirão, de fato, somente para
evidenciar ainda mais a realidade da ressurreição.
Há apenas um triste detalhe
aqui: os inimigos do Senhor lembram-se de algo que os próprios discípulos
tinham esquecido! (v. 63).
Todo dia com Jesus
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