Os Abençoados


quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Mateus 18:1-14

 Mateus 18.1-14

1 Naquela hora, aproximaram-se de Jesus os discípulos, perguntando: Quem é, porventura, o maior no reino dos céus?
2 E Jesus, chamando uma criança, colocou -a no meio deles.
3 E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus.
4 Portanto, aquele que se humilhar como esta criança, esse é o maior no reino dos céus.
5 E quem receber uma criança, tal como esta, em meu nome, a mim me recebe.
6 Qualquer, porém, que fizer tropeçar a um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma grande pedra de moinho, e fosse afogado na profundeza do mar.
7 Ai do mundo, por causa dos escândalos; porque é inevitável que venham escândalos, mas ai do homem pelo qual vem o escândalo!
8 Portanto, se a tua mão ou o teu pé te faz tropeçar, corta -o e lança -o fora de ti; melhor é entrares na vida manco ou aleijado do que, tendo duas mãos ou dois pés, seres lançado no fogo eterno.
9 Se um dos teus olhos te faz tropeçar, arranca -o e lança -o fora de ti; melhor é entrares na vida com um só dos teus olhos do que, tendo dois, seres lançado no inferno de fogo.
10 Vede, não desprezeis a qualquer destes pequeninos; porque eu vos afirmo que os seus anjos nos céus vêem incessantemente a face de meu Pai celeste.
11 Porque o Filho do Homem veio salvar o que estava perdido.
12 Que vos parece? Se um homem tiver cem ovelhas, e uma delas se extraviar, não deixará ele nos montes as noventa e nove, indo procurar a que se extraviou?
13 E, se porventura a encontra, em verdade vos digo que maior prazer sentirá por causa desta do que pelas noventa e nove que não se extraviaram.
14 Assim, pois, não é da vontade de vosso Pai celeste que pereça um só destes pequeninos.

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O mundo se compraz naquilo que é grande. Os discípulos não estavam livres desse espírito. Eles querem saber quem será o maior no reino dos céus. O Senhor, contudo, responde que o mais importante é entrar, e para entrar é preciso ser pequeno. Com o objetivo de gravar no espírito deles esse ensinamento, o Senhor chama um menino e o coloca no meio deles. Talvez tenhamos crianças ao nosso redor. Elas também estão em nosso meio como exemplo de confiança e simplicidade. Tenhamos o máximo cuidado de não depreciá-las por causa de sua fraqueza, ignorância ou ingenuidade. E mais ainda, cuidemos para não escandalizá-las. O mau exemplo de um irmão mais velho é um dos piores obstáculos no caminho dos jovens cristãos. Jesus repete aqui o que havia dito a respeito da questão dos escândalos (cap. 5:29-30). 

Em vez de desdenhar, Deus cuida dos pequenos de uma forma especial. Os anjos estão encarregados de zelar por eles. E não nos esqueçamos de que Jesus veio também para salvá-los (v. 11). A parábola da ovelha perdida mostra-nos que valor tem um só cordeirinho para Seu coração.

Todo dia com Jesus

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Mateus 17:14-27

Mateus 17.14-27

14 E, quando chegaram para junto da multidão, aproximou-se dele um homem, que se ajoelhou e disse:
15 Senhor, compadece-te de meu filho, porque é lunático e sofre muito; pois muitas vezes cai no fogo e outras muitas, na água.
16 Apresentei -o a teus discípulos, mas eles não puderam curá-lo.
17 Jesus exclamou: Ó geração incrédula e perversa! Até quando estarei convosco? Até quando vos sofrerei? Trazei-me aqui o menino.
18 E Jesus repreendeu o demônio, e este saiu do menino; e, desde aquela hora, ficou o menino curado.
19 Então, os discípulos, aproximando-se de Jesus, perguntaram em particular: Por que motivo não pudemos nós expulsá-lo?
20 E ele lhes respondeu: Por causa da pequenez da vossa fé. Pois em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele passará. Nada vos será impossível.
21 Mas esta casta não se expele senão por meio de oração e jejum.
22 Reunidos eles na Galiléia, disse-lhes Jesus: O Filho do Homem está para ser entregue nas mãos dos homens;
23 e estes o matarão; mas, ao terceiro dia, ressuscitará. Então, os discípulos se entristeceram grandemente.
24 Tendo eles chegado a Cafarnaum, dirigiram-se a Pedro os que cobravam o imposto das duas dracmas e perguntaram: Não paga o vosso Mestre as duas dracmas?
25 Sim, respondeu ele. Ao entrar Pedro em casa, Jesus se lhe antecipou, dizendo: Simão, que te parece? De quem cobram os reis da terra impostos ou tributo: dos seus filhos ou dos estranhos?
26 Respondendo Pedro: Dos estranhos, Jesus lhe disse: Logo, estão isentos os filhos.
27 Mas, para que não os escandalizemos, vai ao mar, lança o anzol, e o primeiro peixe que fisgar, tira -o; e, abrindo-lhe a boca, acharás um estáter. Toma -o e entrega-lhes por mim e por ti.
 
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A adoração do cristão tem por efeito transportá-lo em espírito "ao topo do monte" na companhia do Senhor glorificado. Que bom seria se pudéssemos gozar de tais momentos com muito mais freqüência! Porém, é necessário saber como voltar com Ele para as circunstâncias da vida neste mundo onde Satanás reina. É esta a experiência que os discípulos têm de enfrentar aqui. A cura do menino lunático é a oportunidade para que o Senhor Jesus enfatize o maravilhoso poder da fé. 

A cena dos versículos 24 a 27 é ao mesmo tempo instrutiva e comovedora. Pedro, sempre agindo sem pensar e esquecendo a visão da glória e a voz do Pai, compromete-se a pagar o imposto do templo em nome do seu Mestre. O Senhor Jesus gentilmente pergunta-lhe se o filho de um rei paga impostos ao seu próprio pai. (Simão havia reconhecido pouco tempo atrás que Jesus era o Filho do Deus vivo!). Depois disso, o Senhor encarrega Pedro de pagar o imposto, apesar de não precisar fazê-lo. Mas ao mesmo tempo manifesta Seu poder: Ele é o que controla toda a criação, incluindo os peixes do mar (Salmo 8:6-8). E manifesta Seu amor associando-Se ao fraco discípulo e pagando por ele também
 



segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Mateus 17:1-13

 Mateus 17.1-13

1 Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro e aos irmãos Tiago e João e os levou, em particular, a um alto monte.
2 E foi transfigurado diante deles; o seu rosto resplandecia como o sol, e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz.
3 E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele.
4 Então, disse Pedro a Jesus: Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, farei aqui três tendas; uma será tua, outra para Moisés, outra para Elias.
5 Falava ele ainda, quando uma nuvem luminosa os envolveu; e eis, vindo da nuvem, uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; a ele ouvi.
6 Ouvindo -a os discípulos, caíram de bruços, tomados de grande medo.
7 Aproximando-se deles, tocou-lhes Jesus, dizendo: Erguei-vos e não temais!
8 Então, eles, levantando os olhos, a ninguém viram, senão Jesus.
9 E, descendo eles do monte, ordenou-lhes Jesus: A ninguém conteis a visão, até que o Filho do Homem ressuscite dentre os mortos.
10 Mas os discípulos o interrogaram: Por que dizem, pois, os escribas ser necessário que Elias venha primeiro?
11 Então, Jesus respondeu: De fato, Elias virá e restaurará todas as coisas.
12 Eu, porém, vos declaro que Elias já veio, e não o reconheceram; antes, fizeram com ele tudo quanto quiseram. Assim também o Filho do Homem há de padecer nas mãos deles.
13 Então, os discípulos entenderam que lhes falara a respeito de João Batista.

O capítulo 16 termina com os pensamentos dos sofrimentos e da morte do Senhor Jesus. O capítulo 17 começa com a aparição de Cristo em glória, que responde a uma promessa feita aos discípulos: "Alguns aqui se encontram que de maneira nenhuma passarão pela morte até que vejam vir o Filho do homem no seu reino" (cap. 16:28). Depois do menosprezo de Seu Filho por parte de Israel, e das distintas formas de incredulidade que encontrou, Deus quis dar a testemunhas escolhidas entre o povo uma antecipação da Sua majestade. Que cena espetacular! Mas as três testemunhas foram incapazes de suportá-la. O temor se apossou deles e logo veio o sono (Lucas 9:32). E ao final, Deus teve de falar para impedir que Seu Amado fosse confundido com os dois companheiros de Sua glória. Mais tarde, somente depois da ressurreição, é que os discípulos compreenderam a importância dessa magnífica visão, e foram autorizados a contá-la. É o que Pedro faz em sua segunda epístola (cap. 1:17-18). Porém agora, enquanto Moisés e Elias voltam ao seu descanso, o Filho de Deus novamente assume a humilde "forma de servo", que havia deixado por apenas um instante, e descendo do monte, empreende de novo o caminho solitário até a cruz.

sábado, 26 de janeiro de 2013

Mateus 16:13-28

Mateus 16.13-28

13 Indo Jesus para os lados de Cesaréia de Filipe, perguntou a seus discípulos: Quem diz o povo ser o Filho do Homem?
14 E eles responderam: Uns dizem: João Batista; outros: Elias; e outros: Jeremias ou algum dos profetas.
15 Mas vós, continuou ele, quem dizeis que eu sou?
16 Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.
17 Então, Jesus lhe afirmou: Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus.
18 Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
19 Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares na terra terá sido ligado nos céus; e o que desligares na terra terá sido desligado nos céus.
20 Então, advertiu os discípulos de que a ninguém dissessem ser ele o Cristo.
21 Desde esse tempo, começou Jesus Cristo a mostrar a seus discípulos que lhe era necessário seguir para Jerusalém e sofrer muitas coisas dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos escribas, ser morto e ressuscitado no terceiro dia.
22 E Pedro, chamando -o à parte, começou a reprová-lo, dizendo: Tem compaixão de ti, Senhor; isso de modo algum te acontecerá.
23 Mas Jesus, voltando-se, disse a Pedro: Arreda, Satanás! Tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens.
24 Então, disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me.
25 Porquanto, quem quiser salvar a sua vida perdê-la -á; e quem perder a vida por minha causa achá-la -á.
26 Pois que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou que dará o homem em troca da sua alma?
27 Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos, e, então, retribuirá a cada um conforme as suas obras.
28 Em verdade vos digo que alguns há, dos que aqui se encontram, que de maneira nenhuma passarão pela morte até que vejam vir o Filho do Homem no seu reino.


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A pergunta que Jesus faz a Seus discípulos nos mostra que as opiniões a Seu respeito estavam divididas, como ainda acontece hoje. Mas você, leitor, pode dizer quem Ele é ou o que Ele significa para você? O Pai inspira Simão a fazer sua maravilhosa confissão: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo". Este é o firme fundamento sobre o qual o Senhor edificará Sua Igreja, e da qual cada crente, como Simão, será uma pedra viva. E como as forças do mal poderão prevalecer contra o que pertence a Cristo, contra o que Ele mesmo edificou? E o Senhor honra o Seu discípulo com uma missão especial: a de abrir - através de suas pregações - as portas do reino aos gentios e aos judeus (Atos 2:36; 10:43). 

"Desde esse tempo", o Senhor Jesus, referindo-Se à Igreja, deve falar do preço que será pago para adquiri-la: Seus sofrimentos e Sua morte. Porém, o pobre Pedro, que um momento antes falava como "os oráculos de Deus" (1 Pedro 4:11), tornou-se um instrumento de Satanás. Este último procura desviar Cristo do caminho da obediência, mas é imediatamente reconhecido e expulso.

O Senhor Jesus, que foi o primeiro a trilhar o caminho da completa auto-renúncia, não oculta o que significa ir após Ele (cap. 10:37-40). Será que estamos prontos a segui-LO, custe o que custar? (Filipenses 3:8). 

Todo dia com Jesus





sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Mateus 16:1-12

 Mateus 16.1-12

1 Aproximando-se os fariseus e os saduceus, tentando -o, pediram-lhe que lhes mostrasse um sinal vindo do céu.
2 Ele, porém, lhes respondeu: Chegada a tarde, dizeis: Haverá bom tempo, porque o céu está avermelhado;
3 e, pela manhã: Hoje, haverá tempestade, porque o céu está de um vermelho sombrio. Sabeis, na verdade, discernir o aspecto do céu e não podeis discernir os sinais dos tempos?
4 Uma geração má e adúltera pede um sinal; e nenhum sinal lhe será dado, senão o de Jonas. E, deixando-os, retirou-se.
5 Ora, tendo os discípulos passado para o outro lado, esqueceram-se de levar pão.
6 E Jesus lhes disse: Vede e acautelai-vos do fermento dos fariseus e dos saduceus.
7 Eles, porém, discorriam entre si, dizendo: É porque não trouxemos pão.
8 Percebendo -o Jesus, disse: Por que discorreis entre vós, homens de pequena fé, sobre o não terdes pão?
9 Não compreendeis ainda, nem vos lembrais dos cinco pães para cinco mil homens e de quantos cestos tomastes?
10 Nem dos sete pães para os quatro mil e de quantos cestos tomastes?
11 Como não compreendeis que não vos falei a respeito de pães? E sim: acautelai-vos do fermento dos fariseus e dos saduceus.
12 Então, entenderam que não lhes dissera que se acautelassem do fermento de pães, mas da doutrina dos fariseus e dos saduceus.

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Mais uma vez, os fariseus pedem um sinal (12:38); mais uma vez, Jesus lhes recorda do sinal de Jonas, figura de Sua morte iminente. Em nossos dias, os cristãos que estão aguardando o retorno do Senhor, que se dará em breve, não têm mais de esperar sinais de Sua vinda. Sua fé descansa sobre as promessas do Senhor e não sobre sinais visíveis, do contrário não seria fé. E, contudo, quantos indícios do final da história da Igreja aqui na Terra! O orgulho do homem cresce mais que nunca; o mundo cristianizado mostra as características anunciadas em 2 Timóteo 3:1-5. Há também sinais exteriores: o povo judeu retornando à sua terra, as nações buscando unir-se de acordo com a estrutura do antigo império romano. Abramos nossos olhos e olhemos para o céu: o Senhor Jesus está voltando!

O Senhor deixa os incrédulos e retira-Se (v. 4). Porém agora são os Seus próprios discípulos que O entristecem por falta de confiança e memória. Nós mesmos muitas vezes não nos tornamos parecidos com eles? Prestemos atenção à exortação que Deus nos dá pela própria boca de Pedro: lançar toda a nossa ansiedade sobre Ele, pois Ele tem cuidado de nós (1 Pedro 5:7).



Todo dia com  Jesus





terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Mateus 15:21-39

 Mateus 15.21-39

21 Partindo Jesus dali, retirou-se para os lados de Tiro e Sidom.
22 E eis que uma mulher cananéia, que viera daquelas regiões, clamava: Senhor, Filho de Davi, tem compaixão de mim! Minha filha está horrivelmente endemoninhada.
23 Ele, porém, não lhe respondeu palavra. E os seus discípulos, aproximando-se, rogaram-lhe: Despede -a, pois vem clamando atrás de nós.
24 Mas Jesus respondeu: Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel.
25 Ela, porém, veio e o adorou, dizendo: Senhor, socorre-me!
26 Então, ele, respondendo, disse: Não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos.
27 Ela, contudo, replicou: Sim, Senhor, porém os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus donos.
28 Então, lhe disse Jesus: Ó mulher, grande é a tua fé! Faça-se contigo como queres. E, desde aquele momento, sua filha ficou sã.
29 Partindo Jesus dali, foi para junto do mar da Galiléia; e, subindo ao monte, assentou-se ali.
30 E vieram a ele muitas multidões trazendo consigo coxos, aleijados, cegos, mudos e outros muitos e os largaram junto aos pés de Jesus; e ele os curou.
31 De modo que o povo se maravilhou ao ver que os mudos falavam, os aleijados recobravam saúde, os coxos andavam e os cegos viam. Então, glorificavam ao Deus de Israel.
32 E, chamando Jesus os seus discípulos, disse: Tenho compaixão desta gente, porque há três dias que permanece comigo e não tem o que comer; e não quero despedi-la em jejum, para que não desfaleça pelo caminho.
33 Mas os discípulos lhe disseram: Onde haverá neste deserto tantos pães para fartar tão grande multidão?
34 Perguntou-lhes Jesus: Quantos pães tendes? Responderam: Sete e alguns peixinhos.
35 Então, tendo mandado o povo assentar-se no chão,
36 tomou os sete pães e os peixes, e, dando graças, partiu, e deu aos discípulos, e estes, ao povo.
37 Todos comeram e se fartaram; e, do que sobejou, recolheram sete cestos cheios.
38 Ora, os que comeram eram quatro mil homens, além de mulheres e crianças.
39 E, tendo despedido as multidões, entrou Jesus no barco e foi para o território de Magadã.
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O Senhor Jesus visitava a região de Tiro e Sidom. Essas cidades pagãs, como Ele mesmo declarou, eram menos culpadas que as da Galiléia, onde Ele havia realizado a maioria de Seus milagres (11:21-22). Porém não tinham nenhuma parte nas bênçãos do "Filho de Davi" (v. 22); eram estranhas às alianças da promessa (Efésios 2:12). O Senhor, aparentemente com palavras severas, começa por enfatizar isso à pobre mulher cananéia que suplica por sua filha. Essa mulher reconhece sua própria indignidade. Quando tomamos o lugar apropriado perante Deus, a "graça" pode brilhar com todo o seu esplendor. De fato, se o homem tivesse o menor direito ou mérito, não seria graça, mas, sim, algo devido. Para avaliar ainda melhor a imensidão desta graça para conosco, não esqueçamos nunca nossa miséria e nossa indignidade diante de Deus. 

Logo depois, o Senhor se volta a Seu povo. Conforme o Salmo 132:15, Ele abençoa abundantemente o seu mantimento e farta os pobres de pão. E o que o impele a agir, tanto no segundo milagre como no primeiro, é a compaixão (v. 32; cap. 14:14). 

Todo dia com Jesus

 

domingo, 20 de janeiro de 2013

Mateus 15:1-20

Mateus 15.1-20

1 Então, vieram de Jerusalém a Jesus alguns fariseus e escribas e perguntaram:
2 Por que transgridem os teus discípulos a tradição dos anciãos? Pois não lavam as mãos, quando comem.
3 Ele, porém, lhes respondeu: Por que transgredis vós também o mandamento de Deus, por causa da vossa tradição?
4 Porque Deus ordenou: Honra a teu pai e a tua mãe; e: Quem maldisser a seu pai ou a sua mãe seja punido de morte.
5 Mas vós dizeis: Se alguém disser a seu pai ou a sua mãe: É oferta ao Senhor aquilo que poderias aproveitar de mim;
6 esse jamais honrará a seu pai ou a sua mãe. E, assim, invalidastes a palavra de Deus, por causa da vossa tradição.
7 Hipócritas! Bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo:
8 Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim.
9 E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens.
10 E, tendo convocado a multidão, lhes disse: Ouvi e entendei:
11 não é o que entra pela boca o que contamina o homem, mas o que sai da boca, isto, sim, contamina o homem.
12 Então, aproximando-se dele os discípulos, disseram: Sabes que os fariseus, ouvindo a tua palavra, se escandalizaram?
13 Ele, porém, respondeu: Toda planta que meu Pai celestial não plantou será arrancada.
14 Deixai-os; são cegos, guias de cegos. Ora, se um cego guiar outro cego, cairão ambos no barranco.
15 Então, lhe disse Pedro: Explica-nos a parábola.
16 Jesus, porém, disse: Também vós não entendeis ainda?
17 Não compreendeis que tudo o que entra pela boca desce para o ventre e, depois, é lançado em lugar escuso?
18 Mas o que sai da boca vem do coração, e é isso que contamina o homem.
19 Porque do coração procedem maus desígnios, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias.
20 São estas as coisas que contaminam o homem; mas o comer sem lavar as mãos não o contamina.

 


O zelo religioso dos fariseus se limitava apenas a observar estritamente certo número de formas exteriores e tradições. E, sob uma capa de aparência religiosa (que pode enganar os homens, mas não Deus), eles seguiam as inclinações do seu coração. Por avareza, chegaram até mesmo a negar-se a cumprir os mais elementares deveres, como o de prover sustento às necessidades dos pais (v. 5; Provérbios 28: 24). Os fariseus, por suas tradições, anulavam os mandamentos de Deus. Então Jesus, para quem esses mesmos mandamentos eram delícias, confunde os hipócritas por suas próprias escrituras. Depois disso, dirigindo-Se a Seus discípulos que também estavam desconcertados com Suas palavras, expõe a maldade do coração humano e a sua total ruína. Sim, as mãos podem estar impecavelmente lavadas, enquanto o coração está cheio de sujeiras.

Reconheçamos quão horrível é o conteúdo do coração humano, de nosso próprio coração, mesmo que o ocultemos sob uma aparência respeitável e agradável.

Todo dia com Jesus




sábado, 19 de janeiro de 2013

Mateus 14:22-36

Mateus 14.22-36

22 Logo a seguir, compeliu Jesus os discípulos a embarcar e passar adiante dele para o outro lado, enquanto ele despedia as multidões.
23 E, despedidas as multidões, subiu ao monte, a fim de orar sozinho. Em caindo a tarde, lá estava ele, só.
24 Entretanto, o barco já estava longe, a muitos estádios da terra, açoitado pelas ondas; porque o vento era contrário.
25 Na quarta vigília da noite, foi Jesus ter com eles, andando por sobre o mar.
26 E os discípulos, ao verem-no andando sobre as águas, ficaram aterrados e exclamaram: É um fantasma! E, tomados de medo, gritaram.
27 Mas Jesus imediatamente lhes disse: Tende bom ânimo! Sou eu. Não temais!
28 Respondendo-lhe Pedro, disse: Se és tu, Senhor, manda-me ir ter contigo, por sobre as águas.
29 E ele disse: Vem! E Pedro, descendo do barco, andou por sobre as águas e foi ter com Jesus.
30 Reparando, porém, na força do vento, teve medo; e, começando a submergir, gritou: Salva-me, Senhor!
31 E, prontamente, Jesus, estendendo a mão, tomou -o e lhe disse: Homem de pequena fé, por que duvidaste?
32 Subindo ambos para o barco, cessou o vento.
33 E os que estavam no barco o adoraram, dizendo: Verdadeiramente és Filho de Deus!
34 Então, estando já no outro lado, chegaram a terra, em Genesaré.
35 Reconhecendo -o os homens daquela terra, mandaram avisar a toda a circunvizinhança e trouxeram-lhe todos os enfermos;
36 e lhe rogavam que ao menos pudessem tocar na orla da sua veste. E todos os que tocaram ficaram sãos.
 
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A cena do barco no meio da tempestade é a imagem da posição atual dos redimidos do Senhor. Enquanto Ele está no céu orando e intercedendo, eles têm de atravessar penosamente o agitado mar deste mundo. Moralmente, é noite: o Inimigo, incitando a oposição dos homens, atua como o vento e as ondas que anulavam os esforços dos remadores. Porém Jesus vem ao encontro dos Seus. Sua voz familiar tranqüiliza os pobres discípulos. E a fé, apoiando-se sobre a palavra "Vem!", conduz Pedro Àquele que ele ama. Repentinamente, porém, sua fé falha e ele começa a afundar. O que aconteceu? Pedro tirou seus olhos do Mestre e os fixou na altura das ondas e na violência do vento - como se fosse mais difícil caminhar com Deus em um mar agitado do que em águas tranqüilas! Então Pedro clamou ao Senhor, que o socorreu imediatamente.

Depois, o Senhor Jesus é recebido na comarca de Genesaré, de onde havia sido expulso quando curou os dois endemoniados (cap. 8:34). Essa é uma figura do momento em que Seu povo, que O desprezou, O reconhecerá e render-Lhe-á homenagem, e será liberto por Ele.

Todo dia com Jesus




sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Mateus 14:1-21

Mateus 14.1-21

1 Por aquele tempo, ouviu o tetrarca Herodes a fama de Jesus
2 e disse aos que o serviam: Este é João Batista; ele ressuscitou dos mortos, e, por isso, nele operam forças miraculosas.
3 Porque Herodes, havendo prendido e atado a João, o metera no cárcere, por causa de Herodias, mulher de Filipe, seu irmão;
4 pois João lhe dizia: Não te é lícito possuí-la.
5 E, querendo matá-lo, temia o povo, porque o tinham como profeta.
6 Ora, tendo chegado o dia natalício de Herodes, dançou a filha de Herodias diante de todos e agradou a Herodes.
7 Pelo que prometeu, com juramento, dar-lhe o que pedisse.
8 Então, ela, instigada por sua mãe, disse: Dá-me, aqui, num prato, a cabeça de João Batista.
9 Entristeceu-se o rei, mas, por causa do juramento e dos que estavam com ele à mesa, determinou que lha dessem;
10 e deu ordens e decapitou a João no cárcere.
11 Foi trazida a cabeça num prato e dada à jovem, que a levou a sua mãe.
12 Então, vieram os seus discípulos, levaram o corpo e o sepultaram; depois, foram e o anunciaram a Jesus.
13 Jesus, ouvindo isto, retirou-se dali num barco, para um lugar deserto, à parte; sabendo -o as multidões, vieram das cidades seguindo -o por terra.
14 Desembarcando, viu Jesus uma grande multidão, compadeceu-se dela e curou os seus enfermos.
15 Ao cair da tarde, vieram os discípulos a Jesus e lhe disseram: O lugar é deserto, e vai adiantada a hora; despede, pois, as multidões para que, indo pelas aldeias, comprem para si o que comer.
16 Jesus, porém, lhes disse: Não precisam retirar-se; dai-lhes, vós mesmos, de comer.
17 Mas eles responderam: Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes.
18 Então, ele disse: Trazei-mos.
19 E, tendo mandado que a multidão se assentasse sobre a relva, tomando os cinco pães e os dois peixes, erguendo os olhos ao céu, os abençoou. Depois, tendo partido os pães, deu-os aos discípulos, e estes, às multidões.
20 Todos comeram e se fartaram; e dos pedaços que sobejaram recolheram ainda doze cestos cheios.
21 E os que comeram foram cerca de cinco mil homens, além de mulheres e crianças.
 
O capítulo 11 nos mostrou João Batista na prisão. Aprendemos que ele foi jogado na prisão por Herodes (filho do rei de que fala o capítulo 2). E por que motivo? João não teve medo de repreendê-lo porque ele se havia casado com a mulher que seu irmão repudiou. Agora a fiel testemunha paga com sua vida pela coragem de ter dito a verdade para o rei. Sua morte ocorre em meio aos divertimentos e festas da corte real; é o terrível salário do prazer oferecido ao cruel monarca (Tiago 5:5-6). Herodes até poderia estar entristecido naquele momento, mas já há muito tempo ele queria a morte de João Batista (v. 5), pois o ódio à verdade e àqueles que a proferem estão sempre juntos. Humanamente falando, o fim de João Batista é trágico e até horrível, porém, aos olhos de Deus, era o cumprimento triunfante da sua "carreira" (Atos 13:25).

Podemos até imaginar o que a notícia da morte de Seu precursor causou em Jesus. Não era o anúncio de Seu próprio desprezo e de Sua cruz? Parece que Sua tristeza fez com que sentisse a necessidade de estar só (v. 13). Porém a multidão O alcança de novo, e Seu coração, que sempre pensava nos outros, compadece-se dela. Ele realiza em favor da multidão o grande milagre da primeira multiplicação dos pães.

Todo dia com Jesus
 

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Mateus 13:44-58

Mateus 13.44-58

44 O reino dos céus é semelhante a um tesouro oculto no campo, o qual certo homem, tendo -o achado, escondeu. E, transbordante de alegria, vai, vende tudo o que tem e compra aquele campo.
45 O reino dos céus é também semelhante a um que negocia e procura boas pérolas;
46 e, tendo achado uma pérola de grande valor, vende tudo o que possui e a compra.
47 O reino dos céus é ainda semelhante a uma rede que, lançada ao mar, recolhe peixes de toda espécie.
48 E, quando já está cheia, os pescadores arrastam-na para a praia e, assentados, escolhem os bons para os cestos e os ruins deitam fora.
49 Assim será na consumação do século: sairão os anjos, e separarão os maus dentre os justos,
50 e os lançarão na fornalha acesa; ali haverá choro e ranger de dentes.
51 Entendestes todas estas coisas? Responderam-lhe: Sim!
52 Então, lhes disse: Por isso, todo escriba versado no reino dos céus é semelhante a um pai de família que tira do seu depósito coisas novas e coisas velhas.
53 Tendo Jesus proferido estas parábolas, retirou-se dali.
54 E, chegando à sua terra, ensinava-os na sinagoga, de tal sorte que se maravilhavam e diziam: Donde lhe vêm esta sabedoria e estes poderes miraculosos?
55 Não é este o filho do carpinteiro? Não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos, Tiago, José, Simão e Judas?
56 Não vivem entre nós todas as suas irmãs? Donde lhe vem, pois, tudo isto?
57 E escandalizavam-se nele. Jesus, porém, lhes disse: Não há profeta sem honra, senão na sua terra e na sua casa.
58 E não fez ali muitos milagres, por causa da incredulidade deles.

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As breves parábolas do tesouro e da pérola enfatizam duas verdades maravilhosas: a primeira, o grande valor que a Igreja tem para Cristo, pois Ele vendeu tudo o que tinha para adquiri-la - desistindo até mesmo da Sua própria vida. Em segundo lugar, vemos o gozo que Ele tem nela. No versículo 47, a rede do Evangelho é lançada no mar das nações. O Senhor disse a Seus discípulos que faria deles pescadores de homens. Eis aqui, pois, os servos trabalhando. Mas nem todos os peixes são bons... nem todos os que se dizem cristãos são verdadeiros cristãos! É a Palavra que permite distingui-los: o bom peixe se reconhece pelas suas escamas e por suas barbatanas (Levítico 11:9-11), e o verdadeiro crente por sua armadura moral, pela sua capacidade de resistir à penetração do mal e a ser levado pela corrente deste mundo.

Da mesma forma que o Senhor encontra um tesouro nos Seus (v. 44), o versículo 52 nos mostra o tesouro que o discípulo encontra em Sua Palavra. Você considera a Bíblia um tesouro de onde se podem tirar "cousas novas e velhas"?

Este capítulo termina tristemente com a incredulidade das multidões. O povo via em Jesus apenas o "filho do carpinteiro", de maneira que Sua graça não pôde ser mostrada a eles.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Mateus 13:31-43

Mateus 13.31-43

31 Outra parábola lhes propôs, dizendo: O reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda, que um homem tomou e plantou no seu campo;
32 o qual é, na verdade, a menor de todas as sementes, e, crescida, é maior do que as hortaliças, e se faz árvore, de modo que as aves do céu vêm aninhar-se nos seus ramos.
33 Disse-lhes outra parábola: O reino dos céus é semelhante ao fermento que uma mulher tomou e escondeu em três medidas de farinha, até ficar tudo levedado.
34 Todas estas coisas disse Jesus às multidões por parábolas e sem parábolas nada lhes dizia;
35 para que se cumprisse o que foi dito por intermédio do profeta: Abrirei em parábolas a minha boca; publicarei coisas ocultas desde a criação do mundo .
36 Então, despedindo as multidões, foi Jesus para casa. E, chegando-se a ele os seus discípulos, disseram: Explica-nos a parábola do joio do campo.
37 E ele respondeu: O que semeia a boa semente é o Filho do Homem;
38 o campo é o mundo; a boa semente são os filhos do reino; o joio são os filhos do maligno;
39 o inimigo que o semeou é o diabo; a ceifa é a consumação do século, e os ceifeiros são os anjos.
40 Pois, assim como o joio é colhido e lançado ao fogo, assim será na consumação do século.
41 Mandará o Filho do Homem os seus anjos, que ajuntarão do seu reino todos os escândalos e os que praticam a iniqüidade
42 e os lançarão na fornalha acesa; ali haverá choro e ranger de dentes.
43 Então, os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.

 
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Nas seis "parábolas do reino" que se seguem à do semeador, o Senhor expõe qual será o resultado da Sua semeadura neste mundo. A parábola do grão de mostarda que se torna uma grande árvore descreve a forma exterior que o reino dos céus tomou depois da rejeição do Rei, enquanto a parábola do fermento escondido na massa enfatiza a obra secreta que enfraquece as características do reino. É o tempo da Igreja responsável. Depois de um pequeno começo (alguns discípulos), o Cristianismo teve o desenvolvimento que conhecemos. Porém, seu êxito e expansão pelo mundo não são de modo algum a prova da aprovação e da bênção de Deus. Isto porque, ao mesmo tempo em que se expandia, era invadido pelo mal (os pássaros - v. 4 e 19 - e o fermento).

A mistura que caracteriza a Cristandade professa é ilustrada de outra maneira pela parábola do joio no campo, que o Senhor explica aqui. Sabe-se que hoje em dia o nome de cristão é assumido por todos os que são batizados, sejam eles verdadeiros filhos de Deus ou não. O Senhor suportará essa situação até que venha o dia da ceifa (Apocalipse 14:15-16). Então, nesse dia, Ele mostrará o destino final do trigo e do joio e o que Ele pensa de cada um de nós.





 

domingo, 13 de janeiro de 2013

Mateus 13:18-30



Mateus 13.18-30

18 Atendei vós, pois, à parábola do semeador.
19 A todos os que ouvem a palavra do reino e não a compreendem, vem o maligno e arrebata o que lhes foi semeado no coração. Este é o que foi semeado à beira do caminho.
20 O que foi semeado em solo rochoso, esse é o que ouve a palavra e a recebe logo, com alegria;
21 mas não tem raiz em si mesmo, sendo, antes, de pouca duração; em lhe chegando a angústia ou a perseguição por causa da palavra, logo se escandaliza.
22 O que foi semeado entre os espinhos é o que ouve a palavra, porém os cuidados do mundo e a fascinação das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera.
23 Mas o que foi semeado em boa terra é o que ouve a palavra e a compreende; este frutifica e produz a cem, a sessenta e a trinta por um.
24 Outra parábola lhes propôs, dizendo: O reino dos céus é semelhante a um homem que semeou boa semente no seu campo;
25 mas, enquanto os homens dormiam, veio o inimigo dele, semeou o joio no meio do trigo e retirou-se.
26 E, quando a erva cresceu e produziu fruto, apareceu também o joio.
27 Então, vindo os servos do dono da casa, lhe disseram: Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? Donde vem, pois, o joio?
28 Ele, porém, lhes respondeu: Um inimigo fez isso. Mas os servos lhe perguntaram: Queres que vamos e arranquemos o joio?
29 Não! Replicou ele, para que, ao separar o joio, não arranqueis também com ele o trigo.
30 Deixai-os crescer juntos até à colheita, e, no tempo da colheita, direi aos ceifeiros: ajuntai primeiro o joio, atai -o em feixes para ser queimado; mas o trigo, recolhei -o no meu celeiro.

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Em Seu perfeito conhecimento do coração humano, o Senhor distingue quatro classes de pessoas entre os que ouvem Sua Palavra. A primeira é comparada ao solo da beira do caminho, endurecido por ser tão pisoteado pelos que passam por ele. Será que nosso coração se parece com este solo sobre o qual o mundo passa e torna a passar, de forma que a Palavra de Deus não pode penetrar?

Outros, como os "solos rochosos", são as personalidades superficiais. Sua consciência não foi profundamente lavrada pela convicção de pecado. Por isso, a emoção passageira experimentada ao ouvir o Evangelho não é mais que meramente uma aparência de fé.

A verdadeira fé tem, necessariamente, raízes invisíveis, mas pelos seus frutos visíveis é que ela é reconhecida. Sem obras, a fé está morta, sufocada como sementes em meio aos espinhos (Tiago 2:17).
Mas a semente caiu também em boa terra, onde as espigas podem amadurecer no devido tempo.

A parábola do joio nos ensina que o inimigo não somente arrebatou a boa semente (v. 19), mas também semeou a má semente enquanto os homens dormiam. Dormir no sentido espiritual nos coloca à mercê de toda má influência, e é por esse motivo que somos continuamente exortados a vigiar (Marcos 13:37; 1 Pedro 5:8 etc). 




 

sábado, 12 de janeiro de 2013

Mateus 13:1-17

Mateus 13.1-17

1 Naquele mesmo dia, saindo Jesus de casa, assentou-se à beira-mar;
2 e grandes multidões se reuniram perto dele, de modo que entrou num barco e se assentou; e toda a multidão estava em pé na praia.
3 E de muitas coisas lhes falou por parábolas e dizia: Eis que o semeador saiu a semear.
4 E, ao semear, uma parte caiu à beira do caminho, e, vindo as aves, a comeram.
5 Outra parte caiu em solo rochoso, onde a terra era pouca, e logo nasceu, visto não ser profunda a terra.
6 Saindo, porém, o sol, a queimou; e, porque não tinha raiz, secou-se.
7 Outra caiu entre os espinhos, e os espinhos cresceram e a sufocaram.
8 Outra, enfim, caiu em boa terra e deu fruto: a cem, a sessenta e a trinta por um.
9 Quem tem ouvidos para ouvir , ouça.
10 Então, se aproximaram os discípulos e lhe perguntaram: Por que lhes falas por parábolas?
11 Ao que respondeu: Porque a vós outros é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas àqueles não lhes é isso concedido.
12 Pois ao que tem se lhe dará, e terá em abundância; mas, ao que não tem, até o que tem lhe será tirado.
13 Por isso, lhes falo por parábolas; porque, vendo, não vêem; e, ouvindo, não ouvem, nem entendem.
14 De sorte que neles se cumpre a profecia de Isaías: Ouvireis com os ouvidos e de nenhum modo entendereis; vereis com os olhos e de nenhum modo percebereis.
15 Porque o coração deste povo está endurecido, de mau grado ouviram com os ouvidos e fecharam os olhos; para não suceder que vejam com os olhos, ouçam com os ouvidos, entendam com o coração, se convertam e sejam por mim curados.
16 Bem-aventurados, porém, os vossos olhos, porque vêem; e os vossos ouvidos, porque ouvem.
17 Pois em verdade vos digo que muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes e não viram; e ouvir o que ouvis e não ouviram.
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O coração do povo judeu estava "endurecido". Eles haviam voluntariamente fechado seus olhos e tapado seus ouvidos (v. 15). Por esta razão, de agora em diante, o Senhor falará de forma oculta, por parábolas. Seus ensinamentos estarão reservados apenas para Seus discípulos. Os versículos 18, 36 e 37 mostram que o Senhor sempre está disposto a explicar aos Seus o que eles desejam compreender. A Bíblia contém muitas coisas difíceis e obscuras para nossa mente limitada (Deuteronômio 29:29). Mas a explicação será dada no momento certo, se nós realmente a quisermos (Provérbios 28:5). Não nos deixemos desencorajar por passagens e expressões que não pudermos entender imediatamente. Peçamos ao Senhor que nos explique a Sua Palavra.

A rejeição do Messias por Israel tem ainda outra conseqüência: não tendo achado frutos para colher em meio a Seu povo, o Senhor irá agora semear o mundo com a palavra do Evangelho. Em Tiago 1:21 é chamada de "a palavra em vós implantada, a qual é poderosa para salvar as vossas almas". Mas se existe somente um único tipo de semente, isto significa que nem todos recebem a Palavra da mesma forma. Como você a recebeu?


sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Mateus 12:38-50

Mateus 12.38-50

38 Então, alguns escribas e fariseus replicaram: Mestre, queremos ver de tua parte algum sinal.
39 Ele, porém, respondeu: Uma geração má e adúltera pede um sinal; mas nenhum sinal lhe será dado, senão o do profeta Jonas.
40 Porque assim como esteve Jonas três dias e três noites no ventre do grande peixe, assim o Filho do Homem estará três dias e três noites no coração da terra.
41 Ninivitas se levantarão, no Juízo, com esta geração e a condenarão; porque se arrependeram com a pregação de Jonas. E eis aqui está quem é maior do que Jonas.
42 A rainha do Sul se levantará, no Juízo, com esta geração e a condenará; porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão. E eis aqui está quem é maior do que Salomão.
43 Quando o espírito imundo sai do homem, anda por lugares áridos procurando repouso, porém não encontra.
44 Por isso, diz: Voltarei para minha casa donde saí. E, tendo voltado, a encontra vazia, varrida e ornamentada.
45 Então, vai e leva consigo outros sete espíritos, piores do que ele, e, entrando, habitam ali; e o último estado daquele homem torna-se pior do que o primeiro. Assim também acontecerá a esta geração perversa.
46 Falava ainda Jesus ao povo, e eis que sua mãe e seus irmãos estavam do lado de fora, procurando falar-lhe.
47 E alguém lhe disse: Tua mãe e teus irmãos estão lá fora e querem falar-te.
48 Porém ele respondeu ao que lhe trouxera o aviso: Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?
49 E, estendendo a mão para os discípulos, disse: Eis minha mãe e meus irmãos.
50 Porque qualquer que fizer a vontade de meu Pai celeste, esse é meu irmão, irmã e mãe.

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Com o capítulo 12, termina a primeira parte deste evangelho. Tendo sido rejeitado por aqueles que deveriam ser os primeiros a recebê-LO (a saber, o Seu povo terrestre: Israel), o Senhor Jesus começa a falar de Sua morte e de Sua ressurreição. Este era o grande milagre que faltava ser cumprido, e do qual os judeus já tinham um tipo - a história de Jonas, que foi engolido por um grande peixe. Ao mesmo tempo, o Senhor mostra a esses escribas e fariseus a sua esmagadora responsabilidade. Eles eram muito mais conhecedores da Palavra de Deus que os pagãos de Nínive e de Sabá. E quanto Ele mesmo excedeu a Jonas e a Salomão! Ele veio para habitar a casa de Israel, expulsando o demônio e varrendo dela a idolatria (cap. 8:31; 21:12-13). Porém, como Ele não havia sido recebido, a casa permanecia vazia, pronta para abrigar o poder maligno mais terrível que antes. E isto é o que acontecerá com Israel no reinado vindouro do Anticristo.

Os versículos 46 a 50 mostram que o Senhor Jesus teve de romper as relações terrenas e naturais com Seu povo, explicando por parábolas a partir do capítulo 13 o que é o reino do céu, e quem pode entrar nele.




quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Mateus 12:22-37

Mateus 12:22-37

22 Então, lhe trouxeram um endemoninhado, cego e mudo; e ele o curou, passando o mudo a falar e a ver. 23 E toda a multidão se admirava e dizia: É este, porventura, o Filho de Davi? 
24 Mas os fariseus, ouvindo isto, murmuravam: Este não expele demônios senão pelo poder de Belzebu, maioral dos demônios. 
25 Jesus, porém, conhecendo-lhes os pensamentos, disse: Todo reino dividido contra si mesmo ficará deserto, e toda cidade ou casa dividida contra si mesma não subsistirá. 
26 Se Satanás expele a Satanás, dividido está contra si mesmo; como, pois, subsistirá o seu reino? 
27 E, se eu expulso demônios por Belzebu, por quem os expulsam vossos filhos? Por isso, eles mesmos serão os vossos juízes. 
28 Se, porém, eu expulso demônios pelo Espírito de Deus, certamente é chegado o reino de Deus sobre vós. 
29 Ou como pode alguém entrar na casa do valente e roubar-lhe os bens sem primeiro amarrá-lo? E, então, lhe saqueará a casa. 
30 Quem não é por mim é contra mim; e quem comigo não ajunta espalha. 
31 Por isso, vos declaro: todo pecado e blasfêmia serão perdoados aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada. 
32 Se alguém proferir alguma palavra contra o Filho do Homem, ser-lhe -á isso perdoado; mas, se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será isso perdoado, nem neste mundo nem no porvir. 
33 Ou fazei a árvore boa e o seu fruto bom ou a árvore má e o seu fruto mau; porque pelo fruto se conhece a árvore. 
34 Raça de víboras, como podeis falar coisas boas, sendo maus? Porque a boca fala do que está cheio o coração. 
35 O homem bom tira do tesouro bom coisas boas; mas o homem mau do mau tesouro tira coisas más. 
36 Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no Dia do Juízo;
37 porque, pelas tuas palavras, serás justificado e, pelas tuas palavras, serás condenado. 

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Os fariseus odiavam o Senhor Jesus porque tinham inveja de Seu poder e de Sua autoridade sobre as multidões. Eles contestam a origem desse poder, pois os milagres, que eram evidentes, não podiam ser refutados. Como já fizeram antes (cap. 9:34; 10:25), eles agora atribuem ao príncipe dos demônios o poder do Espírito Santo que Deus deu a Seu Amado (v. 18; compare Marcos 3:29-30). Esta foi blasfêmia contra o Espírito Santo, um pecado que não pode ser perdoado. Não, pelo contrário, a obra do Senhor era justamente a prova de Sua vitória sobre Satanás, o "valente". Valendo-Se da Palavra de Deus, Ele já o havia "amarrado" lá no deserto (ler cap. 4:3-10), e agora lhe tirava os prisioneiros que mantinha cativos (Isaías 49:24-25). Depois o Senhor mostra aos fariseus que eles mesmos estavam sob o domínio de Satanás: eram árvores más produzindo frutos maus. 

"Porque a boca fala do que está cheio o coração" (v. 34). Se for Cristo Quem preenche o nosso coração, é impossível para nós não falarmos dEle (Salmo 45:1). De maneira inversa, os maus pensamentos, ocultos no interior de nosso ser, chegarão mais cedo ou mais tarde a nossos lábios. E o nosso trecho termina recordando que de toda a palavra, mesmo da mais insignificante, teremos de prestar contas um dia. 



quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Mateus 16:1-12

 

  Mateus 16.1-12

1 Aproximando-se os fariseus e os saduceus, tentando -o, pediram-lhe que lhes mostrasse um sinal vindo do céu.
2 Ele, porém, lhes respondeu: Chegada a tarde, dizeis: Haverá bom tempo, porque o céu está avermelhado;
3 e, pela manhã: Hoje, haverá tempestade, porque o céu está de um vermelho sombrio. Sabeis, na verdade, discernir o aspecto do céu e não podeis discernir os sinais dos tempos?
4 Uma geração má e adúltera pede um sinal; e nenhum sinal lhe será dado, senão o de Jonas. E, deixando-os, retirou-se.
5 Ora, tendo os discípulos passado para o outro lado, esqueceram-se de levar pão.
6 E Jesus lhes disse: Vede e acautelai-vos do fermento dos fariseus e dos saduceus.
7 Eles, porém, discorriam entre si, dizendo: É porque não trouxemos pão.
8 Percebendo -o Jesus, disse: Por que discorreis entre vós, homens de pequena fé, sobre o não terdes pão?
9 Não compreendeis ainda, nem vos lembrais dos cinco pães para cinco mil homens e de quantos cestos tomastes?
10 Nem dos sete pães para os quatro mil e de quantos cestos tomastes?
11 Como não compreendeis que não vos falei a respeito de pães? E sim: acautelai-vos do fermento dos fariseus e dos saduceus.
12 Então, entenderam que não lhes dissera que se acautelassem do fermento de pães, mas da doutrina dos fariseus e dos saduceus.

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Mais uma vez, os fariseus pedem um sinal (12:38); mais uma vez, Jesus lhes recorda do sinal de Jonas, figura de Sua morte iminente. Em nossos dias, os cristãos que estão aguardando o retorno do Senhor, que se dará em breve, não têm mais de esperar sinais de Sua vinda. Sua fé descansa sobre as promessas do Senhor e não sobre sinais visíveis, do contrário não seria fé. E, contudo, quantos indícios do final da história da Igreja aqui na Terra! O orgulho do homem cresce mais que nunca; o mundo cristianizado mostra as características anunciadas em 2 Timóteo 3:1-5. Há também sinais exteriores: o povo judeu retornando à sua terra, as nações buscando unir-se de acordo com a estrutura do antigo império romano. Abramos nossos olhos e olhemos para o céu: o Senhor Jesus está voltando!

O Senhor deixa os incrédulos e retira-Se (v. 4). Porém agora são os Seus próprios discípulos que O entristecem por falta de confiança e memória. Nós mesmos muitas vezes não nos tornamos parecidos com eles? Prestemos atenção à exortação que Deus nos dá pela própria boca de Pedro: lançar toda a nossa ansiedade sobre Ele, pois Ele tem cuidado de nós (1 Pedro 5:7). 

Todo dia com Jesus



segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Mateus 15:21-39

Mateus 15.21-39

21 Partindo Jesus dali, retirou-se para os lados de Tiro e Sidom.
22 E eis que uma mulher cananéia, que viera daquelas regiões, clamava: Senhor, Filho de Davi, tem compaixão de mim! Minha filha está horrivelmente endemoninhada.
23 Ele, porém, não lhe respondeu palavra. E os seus discípulos, aproximando-se, rogaram-lhe: Despede -a, pois vem clamando atrás de nós.
24 Mas Jesus respondeu: Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel.
25 Ela, porém, veio e o adorou, dizendo: Senhor, socorre-me!
26 Então, ele, respondendo, disse: Não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos.
27 Ela, contudo, replicou: Sim, Senhor, porém os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus donos.
28 Então, lhe disse Jesus: Ó mulher, grande é a tua fé! Faça-se contigo como queres. E, desde aquele momento, sua filha ficou sã.
29 Partindo Jesus dali, foi para junto do mar da Galiléia; e, subindo ao monte, assentou-se ali.
30 E vieram a ele muitas multidões trazendo consigo coxos, aleijados, cegos, mudos e outros muitos e os largaram junto aos pés de Jesus; e ele os curou.
31 De modo que o povo se maravilhou ao ver que os mudos falavam, os aleijados recobravam saúde, os coxos andavam e os cegos viam. Então, glorificavam ao Deus de Israel.
32 E, chamando Jesus os seus discípulos, disse: Tenho compaixão desta gente, porque há três dias que permanece comigo e não tem o que comer; e não quero despedi-la em jejum, para que não desfaleça pelo caminho.
33 Mas os discípulos lhe disseram: Onde haverá neste deserto tantos pães para fartar tão grande multidão?
34 Perguntou-lhes Jesus: Quantos pães tendes? Responderam: Sete e alguns peixinhos.
35 Então, tendo mandado o povo assentar-se no chão,
36 tomou os sete pães e os peixes, e, dando graças, partiu, e deu aos discípulos, e estes, ao povo.
37 Todos comeram e se fartaram; e, do que sobejou, recolheram sete cestos cheios.
38 Ora, os que comeram eram quatro mil homens, além de mulheres e crianças.
39 E, tendo despedido as multidões, entrou Jesus no barco e foi para o território de Magadã.

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O Senhor Jesus visitava a região de Tiro e Sidom. Essas cidades pagãs, como Ele mesmo declarou, eram menos culpadas que as da Galiléia, onde Ele havia realizado a maioria de Seus milagres (11:21-22). Porém não tinham nenhuma parte nas bênçãos do "Filho de Davi" (v. 22); eram estranhas às alianças da promessa (Efésios 2:12). O Senhor, aparentemente com palavras severas, começa por enfatizar isso à pobre mulher cananéia que suplica por sua filha. Essa mulher reconhece sua própria indignidade. Quando tomamos o lugar apropriado perante Deus, a "graça" pode brilhar com todo o seu esplendor. De fato, se o homem tivesse o menor direito ou mérito, não seria graça, mas, sim, algo devido. Para avaliar ainda melhor a imensidão desta graça para conosco, não esqueçamos nunca nossa miséria e nossa indignidade diante de Deus.

Logo depois, o Senhor se volta a Seu povo. Conforme o Salmo 132:15, Ele abençoa abundantemente o seu mantimento e farta os pobres de pão. E o que o impele a agir, tanto no segundo milagre como no primeiro, é a compaixão (v. 32; cap. 14:14).

Todo dia com Jesus


 

domingo, 6 de janeiro de 2013

Mateus 15:1-20

Mateus 15:1-20

1 Então, vieram de Jerusalém a Jesus alguns fariseus e escribas e perguntaram:
2 Por que transgridem os teus discípulos a tradição dos anciãos? Pois não lavam as mãos, quando comem.
3 Ele, porém, lhes respondeu: Por que transgredis vós também o mandamento de Deus, por causa da vossa tradição?
4 Porque Deus ordenou: Honra a teu pai e a tua mãe; e: Quem maldisser a seu pai ou a sua mãe seja punido de morte.
5 Mas vós dizeis: Se alguém disser a seu pai ou a sua mãe: É oferta ao Senhor aquilo que poderias aproveitar de mim;
6 esse jamais honrará a seu pai ou a sua mãe. E, assim, invalidastes a palavra de Deus, por causa da vossa tradição.
7 Hipócritas! Bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo:
8 Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim.
9 E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens.
10 E, tendo convocado a multidão, lhes disse: Ouvi e entendei:
11 não é o que entra pela boca o que contamina o homem, mas o que sai da boca, isto, sim, contamina o homem.
12 Então, aproximando-se dele os discípulos, disseram: Sabes que os fariseus, ouvindo a tua palavra, se escandalizaram?
13 Ele, porém, respondeu: Toda planta que meu Pai celestial não plantou será arrancada.
14 Deixai-os; são cegos, guias de cegos. Ora, se um cego guiar outro cego, cairão ambos no barranco.
15 Então, lhe disse Pedro: Explica-nos a parábola.
16 Jesus, porém, disse: Também vós não entendeis ainda?
17 Não compreendeis que tudo o que entra pela boca desce para o ventre e, depois, é lançado em lugar escuso?
18 Mas o que sai da boca vem do coração, e é isso que contamina o homem.
19 Porque do coração procedem maus desígnios, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias.
20 São estas as coisas que contaminam o homem; mas o comer sem lavar as mãos não o contamina.

 

O zelo religioso dos fariseus se limitava apenas a observar estritamente certo número de formas exteriores e tradições. E, sob uma capa de aparência religiosa (que pode enganar os homens, mas não Deus), eles seguiam as inclinações do seu coração. Por avareza, chegaram até mesmo a negar-se a cumprir os mais elementares deveres, como o de prover sustento às necessidades dos pais (v. 5; Provérbios 28: 24). Os fariseus, por suas tradições, anulavam os mandamentos de Deus. Então Jesus, para quem esses mesmos mandamentos eram delícias, confunde os hipócritas por suas próprias escrituras. Depois disso, dirigindo-Se a Seus discípulos que também estavam desconcertados com Suas palavras, expõe a maldade do coração humano e a sua total ruína. Sim, as mãos podem estar impecavelmente lavadas, enquanto o coração está cheio de sujeiras.

Reconheçamos quão horrível é o conteúdo do coração humano, de nosso próprio coração, mesmo que o ocultemos sob uma aparência respeitável e agradável.

Todo dia com Jesus



 
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sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Mateus 14:22-36

Mateus 14.22-36

22 Logo a seguir, compeliu Jesus os discípulos a embarcar e passar adiante dele para o outro lado, enquanto ele despedia as multidões.
23 E, despedidas as multidões, subiu ao monte, a fim de orar sozinho. Em caindo a tarde, lá estava ele, só.
24 Entretanto, o barco já estava longe, a muitos estádios da terra, açoitado pelas ondas; porque o vento era contrário.
25 Na quarta vigília da noite, foi Jesus ter com eles, andando por sobre o mar.
26 E os discípulos, ao verem-no andando sobre as águas, ficaram aterrados e exclamaram: É um fantasma! E, tomados de medo, gritaram.
27 Mas Jesus imediatamente lhes disse: Tende bom ânimo! Sou eu. Não temais!
28 Respondendo-lhe Pedro, disse: Se és tu, Senhor, manda-me ir ter contigo, por sobre as águas.
29 E ele disse: Vem! E Pedro, descendo do barco, andou por sobre as águas e foi ter com Jesus.
30 Reparando, porém, na força do vento, teve medo; e, começando a submergir, gritou: Salva-me, Senhor!
31 E, prontamente, Jesus, estendendo a mão, tomou -o e lhe disse: Homem de pequena fé, por que duvidaste?
32 Subindo ambos para o barco, cessou o vento.
33 E os que estavam no barco o adoraram, dizendo: Verdadeiramente és Filho de Deus!
34 Então, estando já no outro lado, chegaram a terra, em Genesaré.
35 Reconhecendo -o os homens daquela terra, mandaram avisar a toda a circunvizinhança e trouxeram-lhe todos os enfermos;
36 e lhe rogavam que ao menos pudessem tocar na orla da sua veste. E todos os que tocaram ficaram sãos.

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A cena do barco no meio da tempestade é a imagem da posição atual dos redimidos do Senhor. Enquanto Ele está no céu orando e intercedendo, eles têm de atravessar penosamente o agitado mar deste mundo. Moralmente, é noite: o Inimigo, incitando a oposição dos homens, atua como o vento e as ondas que anulavam os esforços dos remadores. Porém Jesus vem ao encontro dos Seus. Sua voz familiar tranqüiliza os pobres discípulos. E a fé, apoiando-se sobre a palavra "Vem!", conduz Pedro Àquele que ele ama. Repentinamente, porém, sua fé falha e ele começa a afundar. O que aconteceu? Pedro tirou seus olhos do Mestre e os fixou na altura das ondas e na violência do vento - como se fosse mais difícil caminhar com Deus em um mar agitado do que em águas tranqüilas! Então Pedro clamou ao Senhor, que o socorreu imediatamente.

Depois, o Senhor Jesus é recebido na comarca de Genesaré, de onde havia sido expulso quando curou os dois endemoniados (cap. 8:34). Essa é uma figura do momento em que Seu povo, que O desprezou, O reconhecerá e render-Lhe-á homenagem, e será liberto por Ele.

Todo dia com Jesus





quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Mateus 14:1-21

Mateus 14.1-21


1 Por aquele tempo, ouviu o tetrarca Herodes a fama de Jesus
2 e disse aos que o serviam: Este é João Batista; ele ressuscitou dos mortos, e, por isso, nele operam forças miraculosas.
3 Porque Herodes, havendo prendido e atado a João, o metera no cárcere, por causa de Herodias, mulher de Filipe, seu irmão;
4 pois João lhe dizia: Não te é lícito possuí-la.
5 E, querendo matá-lo, temia o povo, porque o tinham como profeta.
6 Ora, tendo chegado o dia natalício de Herodes, dançou a filha de Herodias diante de todos e agradou a Herodes.
7 Pelo que prometeu, com juramento, dar-lhe o que pedisse.
8 Então, ela, instigada por sua mãe, disse: Dá-me, aqui, num prato, a cabeça de João Batista.
9 Entristeceu-se o rei, mas, por causa do juramento e dos que estavam com ele à mesa, determinou que lha dessem;
10 e deu ordens e decapitou a João no cárcere.
11 Foi trazida a cabeça num prato e dada à jovem, que a levou a sua mãe.
12 Então, vieram os seus discípulos, levaram o corpo e o sepultaram; depois, foram e o anunciaram a Jesus.
13 Jesus, ouvindo isto, retirou-se dali num barco, para um lugar deserto, à parte; sabendo -o as multidões, vieram das cidades seguindo -o por terra.
14 Desembarcando, viu Jesus uma grande multidão, compadeceu-se dela e curou os seus enfermos.
15 Ao cair da tarde, vieram os discípulos a Jesus e lhe disseram: O lugar é deserto, e vai adiantada a hora; despede, pois, as multidões para que, indo pelas aldeias, comprem para si o que comer.
16 Jesus, porém, lhes disse: Não precisam retirar-se; dai-lhes, vós mesmos, de comer.
17 Mas eles responderam: Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes.
18 Então, ele disse: Trazei-mos.
19 E, tendo mandado que a multidão se assentasse sobre a relva, tomando os cinco pães e os dois peixes, erguendo os olhos ao céu, os abençoou. Depois, tendo partido os pães, deu-os aos discípulos, e estes, às multidões.
20 Todos comeram e se fartaram; e dos pedaços que sobejaram recolheram ainda doze cestos cheios.
21 E os que comeram foram cerca de cinco mil homens, além de mulheres e crianças.


O capítulo 11 nos mostrou João Batista na prisão. Aprendemos que ele foi jogado na prisão por Herodes (filho do rei de que fala o capítulo 2). E por que motivo? João não teve medo de repreendê-lo porque ele se havia casado com a mulher que seu irmão repudiou. Agora a fiel testemunha paga com sua vida pela coragem de ter dito a verdade para o rei. Sua morte ocorre em meio aos divertimentos e festas da corte real; é o terrível salário do prazer oferecido ao cruel monarca (Tiago 5:5-6). Herodes até poderia estar entristecido naquele momento, mas já há muito tempo ele queria a morte de João Batista (v. 5), pois o ódio à verdade e àqueles que a proferem estão sempre juntos. Humanamente falando, o fim de João Batista é trágico e até horrível, porém, aos olhos de Deus, era o cumprimento triunfante da sua "carreira" (Atos 13:25).

Podemos até imaginar o que a notícia da morte de Seu precursor causou em Jesus. Não era o anúncio de Seu próprio desprezo e de Sua cruz? Parece que Sua tristeza fez com que sentisse a necessidade de estar só (v. 13). Porém a multidão O alcança de novo, e Seu coração, que sempre pensava nos outros, compadece-se dela. Ele realiza em favor da multidão o grande milagre da primeira multiplicação dos pães.


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