Esmolas, (v. 1-4) orações
(v. 5-15) e jejuns são três das principais maneiras pelas quais
os homens pensam cumprir suas "obrigações religiosas".
Mas, quando se faz isso com a intenção de ser visto pelas pessoas,
então a consideração alcançada já é
a recompensa (João 5:44). Porém, ah!, o coração
humano é tão malicioso que se serve até das melhores coisas
para exaltar-se. As mais generosas doações, desde que vistas pelos
homens, podem andar de mãos dadas com a pior forma do egoísmo;
o rosto pode estampar a prontidão para o arrependimento - mas o coração
está orgulhoso de si mesmo.
O Senhor nos ensina a orar. De modo
algum, a oração é um ato que nos confere méritos;
trata-se, sim, da humilde apresentação de nossas necessidades
ao Pai celestial, e isso no secreto de nosso quarto. E qual tem sido o conteúdo
de nossas orações? São apenas frases mecânicas, ou
tediosas repetições? (Eclesiastes 5:2). Até mesmo a bela
oração ensinada por nosso Senhor aos Seus discípulos (que
era plenamente adequada às condições daquela época,
chamada "Pai Nosso" - v. 9-13) tem sido para muitos uma vã
repetição. O filho de Deus tem um privilégio que o israelita
não possuía. Através do Espírito, ele pode aproximar-se
do trono da graça a qualquer momento pelo nome do Senhor Jesus. Temos
aproveitado esse privilégio que Deus nos concedeu?
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