O choro e o pranto dos mercadores
(V. 11,15ss.) recordam as queixas de Demétrio e dos artífices
de Éfeso, os quais temiam perder o "muito lucro" e a "prosperidade"
que a adoração aos ídolos lhes proporcionava (Atos 19:24,25,38).
No fundo, que diferença há entre a "grande Diana dos
efésios" e a "grande Babilônia", entre a idolatria
pagã e a cristandade corrompida?
Qualquer religião que dê
ao homem todos os frutos "que a tua alma tanto apeteceu" (V. 14),
encante os sentidos enquanto adormece a consciência (neste aspecto, a
música desempenha um papel importante: V. 22; Daniel 3:7), favoreça
o comércio e sirva de pretexto para toda a espécie de prazer não
pode deixar de ter sucesso. Basta observar o período do fim de ano para
constatar a maneira mundana que muita gente celebra o nascimento do Senhor Jesus.
"Nela se achou sangue... de santos"
(V. 24). No começo da Bíblia, na cidade edificada por Caim,
havia muitas coisas agradáveis... enquanto o sangue de Abel clamava a Deus
(veja Gênesis 4:10,17 ). Hoje o mundo religioso se regozija enquanto o
verdadeiro crente sofre e se aflige (João 16:20). Amanhã ressoarão
aqui na terra os suspiros dos "ais" , tendo por contrapartida
o regozijo do céu (V. 20)! Que Deus nos permita ver pela
fé tudo como ele vê!
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