Os Abençoados


sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Mateus 8:1-17

Mateus 8.1-17

1 Ora, descendo ele do monte, grandes multidões o seguiram.
2 E eis que um leproso, tendo-se aproximado, adorou -o, dizendo: Senhor, se quiseres, podes purificar-me.
3 E Jesus, estendendo a mão, tocou-lhe, dizendo: Quero, fica limpo! E imediatamente ele ficou limpo da sua lepra.
4 Disse-lhe, então, Jesus: Olha, não o digas a ninguém, mas vai mostrar-te ao sacerdote e fazer a oferta que Moisés ordenou, para servir de testemunho ao povo.
5 Tendo Jesus entrado em Cafarnaum, apresentou-se-lhe um centurião, implorando:
6 Senhor, o meu criado jaz em casa, de cama, paralítico, sofrendo horrivelmente.
7 Jesus lhe disse: Eu irei curá-lo.
8 Mas o centurião respondeu: Senhor, não sou digno de que entres em minha casa; mas apenas manda com uma palavra, e o meu rapaz será curado.
9 Pois também eu sou homem sujeito à autoridade, tenho soldados às minhas ordens e digo a este: vai, e ele vai; e a outro: vem, e ele vem; e ao meu servo: faze isto, e ele o faz.
10 Ouvindo isto, admirou-se Jesus e disse aos que o seguiam: Em verdade vos afirmo que nem mesmo em Israel achei fé como esta.
11 Digo-vos que muitos virão do Oriente e do Ocidente e tomarão lugares à mesa com Abraão, Isaque e Jacó no reino dos céus.
12 Ao passo que os filhos do reino serão lançados para fora, nas trevas; ali haverá choro e ranger de dentes.
13 Então, disse Jesus ao centurião: Vai-te, e seja feito conforme a tua fé. E, naquela mesma hora, o servo foi curado.
14 Tendo Jesus chegado à casa de Pedro, viu a sogra deste acamada e ardendo em febre.
15 Mas Jesus tomou -a pela mão, e a febre a deixou. Ela se levantou e passou a servi-lo.
16 Chegada a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados; e ele meramente com a palavra expeliu os espíritos e curou todos os que estavam doentes;
17 para que se cumprisse o que fora dito por intermédio do profeta Isaías: Ele mesmo tomou as nossas enfermidades e carregou com as nossas doenças.

Aos ensinos do Senhor segue-se agora o Seu serviço de amor e de justiça. Assistimos primeiramente a três curas. O leproso, no v. 2, conhece o poder de Jesus, porém duvida de Seu amor e diz: "Senhor, se quiseres, podes...". Jesus quer e o cura.

O centurião de Cafarnaum aproxima-se consciente da autoridade soberana do Senhor, mas, por outro lado, de sua própria indignidade. "Apenas manda com uma palavra..." Essa fé excepcional maravilhou e alegrou o Senhor Jesus. Ele a coloca como um exemplo aos que O seguem. (E não é assim que ela nos envergonha também?). 

Finalmente, é necessário que o Mestre atue também na família dos Seus. Ele cura a sogra de Seu discípulo Pedro.

O Senhor Jesus não Se ocupa com os enfermos da mesma maneira que um médico, que examina o paciente, faz um diagnóstico, passa uma receita e vai embora. Ele não Se satisfez em curá-los apenas. Ele mesmo "tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores" voltando-Se para a fonte delas: o pecado. Sentiu todo o seu peso, toda a sua amargura, chorou diante da tumba de Lázaro (João 11:35). Tal empatia é muito mais preciosa que a cura em si mesma, conforme atesta a experiência de muitos cristãos enfermos.

Todo dia com Jesus




1 Coríntios 14:20-40

 
1 Coríntios 14.20-40

20 Irmãos, não sejais meninos no juízo; na malícia, sim, sede crianças; quanto ao juízo, sede homens amadurecidos.
21 Na lei está escrito: Falarei a este povo por homens de outras línguas e por lábios de outros povos, e nem assim me ouvirão, diz o Senhor.
22 De sorte que as línguas constituem um sinal não para os crentes, mas para os incrédulos; mas a profecia não é para os incrédulos, e sim para os que crêem.
23 Se, pois, toda a igreja se reunir no mesmo lugar, e todos se puserem a falar em outras línguas, no caso de entrarem indoutos ou incrédulos, não dirão, porventura, que estais loucos?
24 Porém, se todos profetizarem, e entrar algum incrédulo ou indouto, é ele por todos convencido e por todos julgado;
25 tornam-se-lhe manifestos os segredos do coração, e, assim, prostrando-se com a face em terra, adorará a Deus, testemunhando que Deus está, de fato, no meio de vós.
26 Que fazer, pois, irmãos? Quando vos reunis, um tem salmo, outro, doutrina, este traz revelação, aquele, outra língua, e ainda outro, interpretação. Seja tudo feito para edificação.
27 No caso de alguém falar em outra língua, que não sejam mais do que dois ou quando muito três, e isto sucessivamente, e haja quem interprete.
28 Mas, não havendo intérprete, fique calado na igreja, falando consigo mesmo e com Deus.
29 Tratando-se de profetas, falem apenas dois ou três, e os outros julguem.
30 Se, porém, vier revelação a outrem que esteja assentado, cale-se o primeiro.
31 Porque todos podereis profetizar, um após outro, para todos aprenderem e serem consolados.
32 Os espíritos dos profetas estão sujeitos aos próprios profetas;
33 porque Deus não é de confusão, e sim de paz. Como em todas as igrejas dos santos,
34 conservem-se as mulheres caladas nas igrejas, porque não lhes é permitido falar; mas estejam submissas como também a lei o determina.
35 Se, porém, querem aprender alguma coisa, interroguem, em casa, a seu próprio marido; porque para a mulher é vergonhoso falar na igreja.
36 Porventura, a palavra de Deus se originou no meio de vós ou veio ela exclusivamente para vós outros?
37 Se alguém se considera profeta ou espiritual, reconheça ser mandamento do Senhor o que vos escrevo.
38 E, se alguém o ignorar, será ignorado.
39 Portanto, meus irmãos, procurai com zelo o dom de profetizar e não proibais o falar em outras línguas.
40 Tudo, porém, seja feito com decência e ordem.


O dom de línguas foi dado para a evangelização, não para a edificação da Igreja. "Edificação" é a palavra-chave deste capítulo, o que deve motivar todas as ações. Será que aquilo que eu me proponho a fazer ou dizer é realmente para o bem dos meus irmãos? (Efésios 4:29). Além disso, se eu realmente tenho em vista o bem dos outros, sempre encontrarei uma bênção para mim mesmo. Se, pelo contrário, eu pensar somente nos meus interesses ou em minha própria glória, tudo se perderá (1 Coríntios 3:15).

Duas outras condições regem a vida da Igreja: a ordem e a decência (v. 40). São as duas margens entre as quais o fluir do Espírito Santo deve estar contido. Elas impõem regras práticas relativas ao bom senso (vv. 26-33) ou à ordem divina (vv. 34-35). O apóstolo não quer que os coríntios sejam ignorantes (12:1). Contudo, se alguém negligencia o aprendizado das coisas relativas à Igreja, pois bem!, que continue ignorante (v. 38). Deus é um Deus de paz (v. 33) e quer que a Igreja, em resposta à Sua própria natureza, seja o lugar ao qual se possam levar os inconversos, e onde estes reconheçam Sua presença (vv. 24-25). 

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Mateus 7:15-29


Desde que as boas árvores são reconhecidas pela produção de bons frutos, então o versículo 22 está falando sobre pessoas excelentes, não é? Elas se apresentam com as mãos cheias de obras aparentemente boas - profecias, milagres, expulsão de demônios - todas feitas com o nome do Senhor tomado em seus lábios. Mas o Senhor lhes responderá solenemente: "Nunca vos conheci" (v. 23). "Os vossos frutos não são decorrentes da obediência à vontade de Deus" (v. 21).

Todos esses ensinamentos não são difíceis de entender. O que nos falta não é a capacidade de compreendê-los, mas, sim, de colocá-los em prática. Por isso, no final de Seu discurso, o Senhor Jesus ilustra com uma breve parábola a diferença entre os que somente ouvem, e os que colocam em prática o que ouviram. São como duas casas de aparência similar, mas vejamos os seus fundamentos. Uma está fundada sobre a rocha da fé em Jesus Cristo (1 Coríntios 3:11); seu alicerce é profundo (Lucas 6:48). A outra repousa somente sobre a areia dos sentimentos humanos, que é movediça e instável. Até que venha a prova - o que é inevitável -, é impossível diferenciá-las. Mas então... olhem bem o que aconteceu com a segunda casa! Qual o nome que o Senhor dá aos dois construtores? Respectivamente: Prudente e Insensato. Qual deles se aplica à sua construção? 


quarta-feira, 28 de novembro de 2012

1 Coríntios 14:1-19

Segui o amor, e procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar.

Porque o que fala em língua desconhecida não fala aos homens, senão a Deus; porque ninguém o entende, e em espírito fala mistérios.

Mas o que profetiza fala aos homens, para edificação, exortação e consolação.

O que fala em língua desconhecida edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja.

E eu quero que todos vós faleis em línguas, mas muito mais que profetizeis; porque o que profetiza é maior do que o que fala em línguas, a não ser que também interprete para que a igreja receba edificação.

E agora, irmãos, se eu for ter convosco falando em línguas, que vos aproveitaria, se não vos falasse ou por meio da revelação, ou da ciência, ou da profecia, ou da doutrina?

Da mesma sorte, se as coisas inanimadas, que fazem som, seja flauta, seja cítara, não formarem sons distintos, como se conhecerá o que se toca com a flauta ou com a cítara?

Porque, se a trombeta der sonido incerto, quem se preparará para a batalha?

Assim também vós, se com a língua não pronunciardes palavras bem inteligíveis, como se entenderá o que se diz? porque estareis como que falando ao ar.

Há, por exemplo, tanta espécie de vozes no mundo, e nenhuma delas é sem significação.

Mas, se eu ignorar o sentido da voz, serei bárbaro para aquele a quem falo, e o que fala será bárbaro para mim.

Assim também vós, como desejais dons espirituais, procurai abundar neles, para edificação da igreja.

Por isso, o que fala em língua desconhecida, ore para que a possa interpretar.

Porque, se eu orar em língua desconhecida, o meu espírito ora bem, mas o meu entendimento fica sem fruto.

Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento.

De outra maneira, se tu bendisseres com o espírito, como dirá o que ocupa o lugar de indouto, o Amém, sobre a tua ação de graças, visto que não sabe o que dizes?

Porque realmente tu dás bem as graças, mas o outro não é edificado.

Dou graças ao meu Deus, porque falo mais línguas do que vós todos.

Todavia eu antes quero falar na igreja cinco palavras na minha própria inteligência, para que possa também instruir os outros, do que dez mil palavras em língua desconhecida.
1 Coríntios 14:1-19



1 Coríntios 14:1-19

Segui o amor, e procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar.

Porque o que fala em língua desconhecida não fala aos homens, senão a Deus; porque ninguém o entende, e em espírito fala mistérios.

Mas o que profetiza fala aos homens, para edificação, exortação e consolação.

O que fala em língua desconhecida edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja.

E eu quero que todos vós faleis em línguas, mas muito mais que profetizeis; porque o que profetiza é maior 
do que o que fala em línguas, a não ser que também interprete para que a igreja receba edificação.

E agora, irmãos, se eu for ter convosco falando em línguas, que vos aproveitaria, se não vos falasse ou por meio da revelação, ou da ciência, ou da profecia, ou da doutrina?

Da mesma sorte, se as coisas inanimadas, que fazem som, seja flauta, seja cítara, não formarem sons distintos, como se conhecerá o que se toca com a flauta ou com a cítara?

Porque, se a trombeta der sonido incerto, quem se preparará para a batalha?

Assim também vós, se com a língua não pronunciardes palavras bem inteligíveis, como se entenderá o que se diz? porque estareis como que falando ao ar.

Há, por exemplo, tanta espécie de vozes no mundo, e nenhuma delas é sem significação.
Mas, se eu ignorar o sentido da voz, serei bárbaro para aquele a quem falo, e o que fala será bárbaro para mim.

Assim também vós, como desejais dons espirituais, procurai abundar neles, para edificação da igreja.

Por isso, o que fala em língua desconhecida, ore para que a possa interpretar.

Porque, se eu orar em língua desconhecida, o meu espírito ora bem, mas o meu entendimento fica sem fruto.

Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento.

De outra maneira, se tu bendisseres com o espírito, como dirá o que ocupa o lugar de indouto, o Amém, sobre a tua ação de graças, visto que não sabe o que dizes?

Porque realmente tu dás bem as graças, mas o outro não é edificado.

Dou graças ao meu Deus, porque falo mais línguas do que vós todos.

Todavia eu antes quero falar na igreja cinco palavras na minha própria inteligência, para que possa também instruir os outros, do que dez mil palavras em língua desconhecida.
Segui o amor, e procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar.

Porque o que fala em língua desconhecida não fala aos homens, senão a Deus; porque ninguém o entende, e em espírito fala mistérios.

Mas o que profetiza fala aos homens, para edificação, exortação e consolação.

O que fala em língua desconhecida edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja.

E eu quero que todos vós faleis em línguas, mas muito mais que profetizeis; porque o que profetiza é maior do que o que fala em línguas, a não ser que também interprete para que a igreja receba edificação.

E agora, irmãos, se eu for ter convosco falando em línguas, que vos aproveitaria, se não vos falasse ou por meio da revelação, ou da ciência, ou da profecia, ou da doutrina?

Da mesma sorte, se as coisas inanimadas, que fazem som, seja flauta, seja cítara, não formarem sons distintos, como se conhecerá o que se toca com a flauta ou com a cítara?

Porque, se a trombeta der sonido incerto, quem se preparará para a batalha?

Assim também vós, se com a língua não pronunciardes palavras bem inteligíveis, como se entenderá o que se diz? porque estareis como que falando ao ar.

Há, por exemplo, tanta espécie de vozes no mundo, e nenhuma delas é sem significação.

Mas, se eu ignorar o sentido da voz, serei bárbaro para aquele a quem falo, e o que fala será bárbaro para mim.

Assim também vós, como desejais dons espirituais, procurai abundar neles, para edificação da igreja.

Por isso, o que fala em língua desconhecida, ore para que a possa interpretar.

Porque, se eu orar em língua desconhecida, o meu espírito ora bem, mas o meu entendimento fica sem fruto.

Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento.

De outra maneira, se tu bendisseres com o espírito, como dirá o que ocupa o lugar de indouto, o Amém, sobre a tua ação de graças, visto que não sabe o que dizes?

Porque realmente tu dás bem as graças, mas o outro não é edificado.

Dou graças ao meu Deus, porque falo mais línguas do que vós todos.

Todavia eu antes quero falar na igreja cinco palavras na minha própria inteligência, para que possa também instruir os outros, do que dez mil palavras em língua desconhecida.
1 Coríntios 14:1-19

Muitos se queixam da fraqueza atual devida à ausência de dons nas igrejas. Mas será que estas pessoas os procuram intensamente como o versículo 1 nos instrui a fazer? O Senhor talvez tenha um dom para dar a você, mas Ele espera que haja um grande desejo em seu coração para recebê-lo. Peça-o... juntamente com a humildade que impedirá que você se vanglorie desse dom que não é para uso próprio, mas "para a edificação da igreja" (v. 12). Os coríntios usavam seus dons simplesmente para a autoglorificação, resultando num caos total. O apóstolo esclarece a questão, mostrando-lhes que o dom do qual mais eles se vangloriavam - o de línguas - na verdade era um dos menos importantes (v. 5). Ao contrário, o dom de profecia era - e permanece até hoje - particularmente desejável, pois "o que profetiza, fala aos homens, edificando, exortando e consolando" (v. 3).

O versículo 15 nos fala que, tanto para orar como para cantar, é necessário usar nossa inteligência. Freqüentemente nos distraímos na presença do Senhor, quando deveríamos pensar bem antes de expressar algo diante de Deus. Meditemos em quão sério é estar diante do Deus Criador de todas as coisas.


segunda-feira, 26 de novembro de 2012

1 Coríntios 13:1-13


Depois dos diferentes membros do corpo de Cristo citados no capítulo 12: pé, mão, orelha, olho; agora é como se o capítulo 13 mencionasse o coração. Sua função é a de dar vida e energia a todos os outros órgãos. Notemos que o amor não é um dom, como os do capítulo 12, mas a força que impulsiona o exercício de todos os dons. Do mesmo modo que um caminho é feito para que se ande por ele, o amor só se conhece verdadeiramente pela experiência. Por essa razão, este maravilhoso capítulo nos dá uma definição de amor; é uma lista - incompleta, mas suficiente para que nos humilhemos profundamente - do que o amor faz e do que o amor não faz. Esse foi o caminho de Cristo neste mundo; e notemos que Seu nome pode substituir a palavra "amor" neste capítulo sem alterar o sentido (1 João 4:7-8). 

Nosso conhecimento acerca das coisas invisíveis é parcial, indefinido e precário. Mas logo veremos "cara a cara". Então nosso Salvador - que nos conhece a fundo - nos trará o completo conhecimento de Si mesmo (v. 12; Salmo 139:1), e assim o inabalável amor será perfeito e se verá eternamente satisfeito em nosso coração e no Seu. 

domingo, 25 de novembro de 2012

Mateus 7:1-14


Os versículos 1 a 6 e o maravilhoso versículo 12 nos mostram os motivos que devem regular todas as nossas relações com os homens, com os nossos irmãos. Como resposta a esse problema, grandes pensadores de todas as civilizações têm lotado imensas bibliotecas com suas doutrinas sociais, políticas, morais... ou religiosas. Mas, para o Senhor, basta um pequeno versículo para expressar e conter Sua solução tão divinamente sábia, perfeita e definitiva. "Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles; porque esta é a lei e os profetas" (ver Romanos 13:10). O dia-a-dia oferece-nos inúmeras oportunidades para praticar essa regra de ouro. Aprendamos, pois, a nos colocarmos sempre no lugar daqueles que nos rodeiam.

Os versículos 13 e 14 nos recordam que, se há dois senhores, também há dois caminhos, duas portas. A maioria dos homens está no caminho espaçoso. E isto apesar do terrível letreiro que indica: Este caminho "conduz para a perdição" (v. 13). Por outro lado, poucos são os que se encontram no caminho que conduz à vida (porque poucos são os que buscam - v. 7). "Estreita é a porta." Somente abandonando a bagagem da justiça própria é que se pode passar por ela. Amigo leitor, em qual caminho você está seguindo?

Todo dia com Jesus

sábado, 24 de novembro de 2012

Mateus 6:19-34


O olho "bom" (ou simples, como dizem algumas traduções) é aquele que se fixa num único assunto. Para o crente, esse assunto, esse "tesouro", é Cristo. As Escrituras dizem que nós O contemplamos com "o rosto descoberto" e essa visão ilumina todo o nosso interior (2 Coríntios 3:18 e 4:6-7). Nosso coração não pode estar ao mesmo tempo no céu e na Terra. Querer um tesouro celestial, e ao mesmo tempo, acumular riquezas para esse mundo são duas coisas absolutamente incompatíveis. Também é impossível servir a dois senhores (v. 24), pois as ordens recebidas seriam por vezes conflitantes. Mas não estaríamos expondo-nos a privações, correndo o risco de não ter o necessário para o tempo presente, caso renunciássemos às riquezas? O Senhor previne contra essa desculpa. "Não andeis ansiosos pela vossa vida" (v. 25). Abramos nossos olhos, como nos pede o Senhor Jesus. Observemos na criação os inumeráveis pequenos sinais da assistência e da bondade do Pai celestial: os pássaros, as flores... (Salmo 147:9). 

Não, Deus nunca ficará em dívida com os que dão prioridade aos interesses dEle, aos que, como Maria, escolhem a boa parte (Lucas 10:42). O primeiro passo, porém, é assumir esta opção.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Mateus 6:1-18


Esmolas, (v. 1-4) orações (v. 5-15) e jejuns são três das principais maneiras pelas quais os homens pensam cumprir suas "obrigações religiosas". Mas, quando se faz isso com a intenção de ser visto pelas pessoas, então a consideração alcançada já é a recompensa (João 5:44). Porém, ah!, o coração humano é tão malicioso que se serve até das melhores coisas para exaltar-se. As mais generosas doações, desde que vistas pelos homens, podem andar de mãos dadas com a pior forma do egoísmo; o rosto pode estampar a prontidão para o arrependimento - mas o coração está orgulhoso de si mesmo.

O Senhor nos ensina a orar. De modo algum, a oração é um ato que nos confere méritos; trata-se, sim, da humilde apresentação de nossas necessidades ao Pai celestial, e isso no secreto de nosso quarto. E qual tem sido o conteúdo de nossas orações? São apenas frases mecânicas, ou tediosas repetições? (Eclesiastes 5:2). Até mesmo a bela oração ensinada por nosso Senhor aos Seus discípulos (que era plenamente adequada às condições daquela época, chamada "Pai Nosso" - v. 9-13) tem sido para muitos uma vã repetição. O filho de Deus tem um privilégio que o israelita não possuía. Através do Espírito, ele pode aproximar-se do trono da graça a qualquer momento pelo nome do Senhor Jesus. Temos aproveitado esse privilégio que Deus nos concedeu?

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

1 Coríntios 12:14-31


Quando olhamos nosso corpo, ficamos maravilhados! "Graças te dou, visto que por modo assombrosamente maravilhoso me formaste", exclama o rei Davi no Salmo 119:14. Sim, que diversidade e, contudo, que harmonia há neste complexo conjunto de membros e órgãos, no qual até mesmo o menor tem sua função e sua razão de ser! O olho e o dedinho da mão, por exemplo, não podem trocar de lugar. Porém, o segundo permite tirar o grãozinho de poeira que irrita o primeiro. Basta que somente um órgão não funcione adequadamente para que logo o corpo inteiro esteja doente.

Tudo isso tem seu equivalente na Igreja, o corpo de Cristo. "Os membros do corpo que parecem ser mais fracos, são necessários" (v. 22), e cada um deve tomar o cuidado de não menosprezar sua própria função (vv. 15-16), nem a dos demais (v. 21). Uma crente idosa ou enferma poderá manter, através de suas orações ou de uma palavra de sabedoria ou da ajuda financeira, o ministério de um evangelista ou pastor. Assim, pois, que cada um use para os outros o que tem recebido, como bons administradores "da multiforme graça de Deus" (1 Pedro 4:10). 


Mateus 5:31-48

Não esqueçamos que é o Messias, o rei de Israel, quem está falando. Seus ensinamentos têm sido chamados de "carta magna do reino", pois mostram as regras às quais Seus súditos terão de se submeter. Porém, que diferença das constituições e dos códigos desse mundo, baseados nos direitos individuais e na regra egoísta do "cada um por si". Em contrapartida, os ensinamentos de Jesus não estabelecem apenas os princípios da não-violência, mas também o amor, a humildade e a renúncia, todos absolutamente estranhos ao espírito deste mundo. Algumas pessoas pensam que estes preceitos são inaplicáveis na Terra em que vivemos agora. Pois, não se tornariam vítimas indefesas de abusos os cristãos que praticassem literalmente tais coisas? Estejamos certos de que Deus saberia como protegê-los em tais circunstâncias. Além disso, uma atitude de amor, humildade e renúncia constitui poderoso testemunho capaz de confundir, e até mesmo converter, os que quisessem prejudicar ao crente.

Os versículos 38 a 48 nos humilham e nos repreendem. Quão longe estamos dAquele que "sofreu por nós, deixando-nos exemplo... pois ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje, quando maltratado não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente, carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados" (1 Pedro 2:21-24; Tiago 5:6; Isaías 50:6, e muitas outras passagens)! 

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Mateus 5:17-30


Não se podem ler esses versículos sem que haja um sentimento de apreensão. O Senhor não somente declara que não veio para revogar a terrível lei de Deus que condenava a todos, como também formula uma interpretação muito mais severa para perfazer a vontade divina. Até então, um judeu piedoso talvez pensasse "merecer" a vida eterna se tivesse guardado (mais ou menos) a lei desde a sua juventude (ver Marcos 10:20). Agora, as palavras de Jesus não permitem essa ilusão. Se tais são as exigências da santidade de Deus, quem, pois, pode ser salvo? Sim, neste Homem incomparável estava a plena medida da justiça divina. Porém, a mesma Pessoa que veio para torná-la conhecida veio também para cumpri-la em nosso lugar (v. 17; Salmo 40:8-10). 

O antigo judaísmo não se preocupava com a opinião de Deus sobre a ira ou os pensamentos impuros. Apenas seus frutos eram condenados: o homicídio e o adultério. Os mandamentos do Senhor, pelo contrário, vão à fonte desses atos merecedores de punição e nos fazem reconhecer que o nosso coração também é capaz de semelhantes coisas (cap. 15:19). É necessário, pois, entender o quanto necessitamos da graça de Deus antes de fazermos uso dela.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

1 Coríntios 12:1-13



Ao falar nas reuniões da igreja, o apóstolo deu prioridade à celebração da ceia (11:20-34). Somente depois é que ele trata dos dons e ministérios visando a edificação. Não esqueçamos que a reunião de adoração é a mais importante de todas as nossas reuniões.

Paulo relembra a esses antigos idólatras que eles foram outrora enganados por espíritos satânicos (v. 2). Que diferença! Agora é o Espírito de Deus que os dirige, agindo neles "como lhe apraz", através dos dons que Ele lhes dá (v. 11). O apóstolo enumera esses dons, enfatizando que eles são dados "visando a um fim proveitoso" (v. 7). E, para ilustrar a unidade da igreja e a diversidade de ministérios, Paulo toma o exemplo do corpo humano: mesmo sendo composto de muitos membros e órgãos - nenhum dos quais pode funcionar sem os demais -, constitui um único organismo dirigido por uma única vontade: a que a cabeça transmite a cada membro. Assim é o corpo de Cristo. Ainda que formado por muitos membros (todos os crentes que existem), é governado por um só Espírito para acatar a uma só vontade: a do Senhor, que é o Cabeça (Efésios 4:15-16). Não devemos, pois, escolher nossa atividade nem o lugar onde vamos exercê-la (v. 11), uma vez que "Deus dispôs os membros, colocando cada um deles no corpo, como lhe aprouve" (v. 18).

Mateus 5:1-16


Seguir a Jesus implica, primeiramente, em obedecer-Lhe (João 12:26). Assim sendo, podemos manifestar as mesmas características que Ele. O Senhor Jesus mostra essas características a seus discípulos, e a todos os que querem segui-LO, no incomparável Sermão do Monte. Bem-aventurados os que têm uma fé simples e não se apóiam em seu próprio entendimento; bem-aventurados os que se afligem pela maldade do mundo sem, contudo, parar de praticar o bem e demonstrar misericórdia; bem-aventurados os que, por causa do nome do Senhor, suportam as injustiças e perseguições... Note que esse não é o tipo de felicidade que os homens procuram - muito pelo contrário. Mas, para os crentes, a felicidade e a bem-aventurança são ter a aprovação do Senhor; sendo que as alegrias do Reino ainda lhes estão reservadas.

Os versículos 13 e 14 tratam da condição atual dos crentes. Guardando-se do mal, o cristão atua nessa Terra como "sal", que preserva da corrupção; tem sabor, e deve conferi-lo (ver Jó 6:6). Ele é também "luz", com a responsabilidade de fazer resplandecer as virtudes de Deus a todos os homens, principalmente "os que se encontram na casa": sua família, mas também os que estão na Igreja, a casa de Deus.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Lição 8: O Apóstolo Paulo e o Espirito Santo


O Apóstolo Paulo e o Espírito Santo
Texto Áureo
“O qual nos fez também capazes de ser ministros dum Novo Testamento  não da letra, mas do Espírito; porque a letra mata, e o Espírito vivifica”. 2 Co 3.6
Verdade Aplicada
Paulo, como ministro de Cristo, deseja que seus leitores enten­dam a nova dispensação do Espí­rito que chega até os nossos dias.
Objetivos da Lição
           Entender a dispensação do Espí­rito Santo demonstrada por Paulo;
           Conhecer como podemos des­frutar de uma vida vitoriosa so­bre o pecado através do Espírito;
           Mostrar como podemos nos habilitar para o combate espi­ritual contra o reino das trevas.
Textos de Referência
Ef 3.1         Por esta causa eu, Paulo, sou o prisioneiro de Jesus Cris­to por vós, os gentios;
Ef 3.2         Se é que tendes ouvido a dispensação da graça de Deus, que para convosco me foi dada;
Ef 3.3         Como me foi este mistério manifestado pela revelação, como antes um pouco vos escrevi;
Ef 3.4         Por isso, quando ledes, podeis perceber a minha com­preensão do mistério de Cristo,
Ef 3.5         O qual noutros séculos não foi manifestado aos filhos dos homens, como agora tem sido revelado pelo Espírito aos seus santos apóstolos e profetas;
Ef 3.6         A saber, que os gen­tios são co-herdeiros, e de um mesmo corpo, e participantes da promessa em Cristo pelo evangelho;

Mateus 4:12-25


O versículo 16 cita o profeta Isaías (capítulo 9, versículos 1 e 2), porém com uma pequena variação. Nos tempos do profeta, o povo "andava" em trevas. Agora se lê que "está assentado", ou seja, jaz firmemente numa condição distante da luz de Deus, tendo perdido todo o ânimo e toda a esperança. Porém, este é o momento ideal para que Deus intervenha. Aquele que é a Luz aparece trazendo libertação. À Sua chamada, atraídos por Seu amor, alguns discípulos unem-se a Ele e O seguem - dois aqui, dois ali: Simão e André; Tiago e João. Foi o momento decisivo na vida destes homens, um momento que mudaria toda a vida deles e do qual jamais esqueceriam (cap. 19:27). Sim, imediatamente, no mesmo instante, deixam seu pai, seu barco e as redes. Deixam tudo para seguir a um Mestre como nunca houve, e para executar uma nova tarefa: a de serem pescadores de homens. No momento devido, o Senhor fará deles evangelistas e apóstolos.

Nem todos os cristãos são chamados a abandonar seu trabalho ou renunciar os laços familiares, mas todos ouviram algum dia, em seu coração, uma voz que dizia: "Segue-me". Você atendeu ao chamado?

Os versículos 23 e 24 resumem de modo admirável toda a atitude do amor do Senhor Jesus.

domingo, 18 de novembro de 2012

Mateus 4:1-11


Revestido do poder do Espírito Santo (Mateus 3:16), Jesus está preparado para cumprir Seu ministério. Porém, como todo servo de Deus, é necessário que seja primeiro posto à prova. Eis por que Ele tem de enfrentar o grande Inimigo. Satanás usa principalmente duas táticas para desviar um homem de Deus do caminho da obediência: ou ele apresenta os terríveis obstáculos do caminho (para Cristo isso representava especialmente a agonia do Getsêmani), ou, ao contrário, mostra as atrações que estão ao lado desse caminho. É esta segunda tática que o diabo usa aqui.

Satanás usa a própria Palavra de Deus para dar à sua tentação uma aparência de piedade. Porém, ao citar o Salmo 91:11-12, toma muito cuidado para não incluir o versículo 13, que faz alusão à sua própria derrota: "Pisarás o leão e a áspide, calcarás aos pés o leãozinho e a serpente". A áspide é a serpente que, conforme Gênesis 3:15, teria sua cabeça ferida pelo "descendente da mulher", ou seja, Cristo. Foi ainda no Jardim do Éden, onde nada lhe faltava, que o primeiro Adão sofrera tripla derrota seduzido pela concupiscência da carne, pela concupiscência dos olhos e pela soberba da vida. Mas, no deserto, o Homem perfeito, o Segundo Adão, triunfou sobre a antiga serpente, valendo-Se da soberana Palavra de Deus (1 João 2:16; Salmo 17:4). E, por isso, "naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados" (Hebreus 2:18). 




 

sábado, 17 de novembro de 2012

Mateus 3:1-17


Como um embaixador que precede uma alta autoridade, João Batista proclama a iminente vinda do Rei. Mas este Rei não poderia tomar o Seu lugar entre um povo indiferente a seu estado pecaminoso. Por essa razão, a pregação de João é um chamado ao arrependimento. Porém, aos fariseus, que vinham ao batismo com espírito de justiça própria, ele anunciava o juízo. 

Podemos entender por que João ficou embaraçado quando Aquele, cujas sandálias ele sentia que não era digno de levar, apresenta-Se para ser batizado. Mas no versículo 15, ouvimos as primeiras palavras faladas por Jesus neste evangelho: "Deixa por enquanto, porque assim nos convém...". O homem sabia apenas fazer o mal; por isso convinha permitir que Deus agisse agora por meio de Cristo para "cumprir toda a justiça" (Romanos 10:3). "Então ele o admitiu", é o que lemos de João, ainda que fosse ele quem estava batizando. Não é sempre vantajoso para nós permitirmos ao Senhor Jesus agir à Sua maneira?

O Senhor Jesus saiu logo da água visto que não tinha nenhuma confissão a fazer (compare v. 6). E então os céus se abriram para render-Lhe um duplo testemunho: o Espírito Santo descendo sobre Ele tal como o óleo da unção que outrora designava o rei (1 Samuel 16:13). E ouvia-se a mensagem maravilhosa de amor e de aprovação que recebeu de Seu Pai.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Mateus 2:7-23


Os homens sábios vieram de longe (um fato já predito no Salmo 72:10). Foram conduzidos pela estrela até encontrarem o menino. Que júbilo para eles O encontrarem! Rendem-Lhe homenagens, presenteiam-NO e regressam à sua terra "por outro caminho". Esta não é a história de todo aquele que vem ao Salvador?

As intenções homicidas de Herodes foram frustradas, e também as de Satanás, que procurava desde o momento da entrada de Cristo no mundo eliminar Aquele que haveria de vencê-lo. A viagem ao Egito, ordenada por Deus para que a Criancinha escapasse desses intentos criminosos, ilustra também a graça dAquele que Se dispôs a seguir o mesmo caminho que o Seu povo trilhou no passado.

Dois nomes foram dados ao Menino no capítulo anterior: o de Jesus (Deus Salvador, ou: Jeová salva - Mt 1:21), que é tão precioso ao coração de cada crente; e depois o de Emanuel (Deus conosco - Mt 1:23). Agora Lhe é acrescentado o nome de "Nazareno" (2:23), com um tríplice significado. No aspecto moral o Senhor Jesus é o verdadeiro nazireu segundo Números 6: separado de todo mal e consagrado a Deus. Ele era também o novo Rebento carregado de frutos que brotava do tronco de Jessé (pai de Davi - ver Isaías 11:1). Por último, Ele seria por trinta anos um cidadão desconhecido da desprezada cidade de Nazaré (João 1:46).

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Mateus 1:18-25 e 2:1-6


O Senhor Jesus quis entrar nesse mundo como todos os outros homens, ou seja, através do nascimento. Objetos de uma graça muito especial, José e Maria foram escolhidos para receber e criar a divina Criança. Os planos de Deus se cumprem; e segundo as profecias, o nascimento do Herdeiro do trono de Davi acontece na cidade de Belém. Note-se que nesse evangelho não é mencionada a manjedoura que Lhe serviu de berço, tampouco algo que recorde Sua pobreza. Pelo contrário, Deus providencia tudo para que Seu Filho seja honrado por nobres visitantes: esses homens sábios vindos do Oriente. No tocante aos líderes dos judeus, nenhum deles se encontrava num estado moral que o capacitasse a adorar o Messias de Israel. Eles não desejavam Sua vinda. Além disso, estamos num dos períodos mais negros da história desse povo. O cruel Herodes, um edomita, reina em Jerusalém, violando a lei, segundo a qual nenhum estrangeiro deveria ser rei em Israel (Deuteronômio 17:15). 

Com exceção de um pequeno número de almas piedosas que Lucas nos mostrará em seu evangelho, ninguém em Israel estava esperando o Cristo. E hoje, entre os que se dizem cristãos, quantos verdadeiramente esperam Sua volta?


quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Mateus 1:1-17


A voz dos profetas não tinha sido ouvida durante quatrocentos anos. Mas agora chegara para Deus "a plenitude do tempo" (Gálatas 4:4). Ele falará "pelo Filho" e revelará ao Seu povo, ao mundo, bem como a cada um de nós pessoalmente, a boa nova do evangelho (Hebreus 1:1-2). Esta se resume em poucas palavras: a dádiva desse Seu Filho. 

Mas como podemos, com nossa mente limitada, chegar ao conhecimento de tal Pessoa? Para que isso se tornasse possível, Deus nos proveu quatro evangelhos, os quais nos permitem considerar, sob diferentes aspectos, a glória de Seu Filho. É como realçar um objeto de valor, iluminando-o de perspectivas diferentes.
Mateus é o evangelho do Rei. Aqui uma genealogia é necessária para situar o Messias dentro do cenário das promessas feitas a Abraão e comprovar de maneira irrefutável Seu título de Herdeiro do trono de Davi (Gálatas 3:16; João 7:42). Desta longa lista, há alguns nomes mal afamados (Acaz, Manassés, Amon...), que não foram apagados. Antes de revelar o Salvador, Deus mostra uma vez mais que em todas as gerações, quer se trate de um patriarca (Abraão), de um rei (Davi, Salomão), etc) ou de uma mulher pouco recomendável (Raabe), todos necessitam da mesma salvação e do mesmo evangelho. Você também, querido leitor.



1 Coríntios 11:17-34


Havia divisões entre os irmãos em Corinto, e isso se refletia nas reuniões. Os ricos deixavam os pobres envergonhados e provocavam sua inveja. E mais sério ainda: a ceia estava sendo confundida com o ágape (uma ceia de confraternização feita em conjunto na Igreja) e tomada indignamente por muitos. O apóstolo vale-se desta situação para recordar-lhes uma verdade que o Senhor lhe tinha revelado especialmente. A ceia do Senhor é uma santa recordação de Cristo, que se entregou por nós. É uma ceia memorial, que certamente fala ao coração de cada participante, mas também proclama a todos no mundo um fato de essencial importância: Aquele que é Senhor teve de morrer. E nós somos conclamados a anunciar esta morte do Senhor até o Seu retorno. Devemos fazê-lo tal como fomos instruídos, mediante essa linguagem tão nobre e ao mesmo tempo tão simples.

Por fim, esse memorial também fala à consciência do crente, pois a morte de Cristo significa a condenação do pecado. Tomar a ceia sem antes julgar a nós mesmos nos expõe aos efeitos dessa condenação (ainda que somente durante nossa vida neste mundo). Isso explicava a fraqueza de muitas pessoas em Corinto (e talvez entre nós), as doenças e a morte que alcançaram alguns (v. 30). Mas o temor não deve manter-nos afastados da ceia (v. 28). Antes, esse temor deve e pode associar-se a um ardente amor para com Aquele que disse: "Fazei isto em memória de mim" (vv. 24-25). 


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segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Apocalipse 22:10-21


Para Daniel e o povo judeu, a profecia estava selada até o seu cumprimento futuro (Daniel 12:9) . Para o cristão, ela não está mais oculta (V. 10). Toda a Bíblia lhe foi dada para ser compreendida e crida. O Senhor nos permitiu que a contemplássemos juntos por intermédio destas folhinhas. Que Ele nos ajude a estudá-la cada vez mais (João 5:39). Os comentários bíblicos também são de grande valia para nosso estudo. Que ao voltar, o Senhor nos encontre entre os que guardam Sua Palavra e não negam seu nome (3:8). O próprio Senhor nos recorda uma vez mais o doce e incomparável nome de Jesus, esse nome de sua humanidade: "Eu, Jesus", sou "a brilhante estrela da manhã", Aquele que vem (V. 16). Nós não aguardamos um acontecimento, mas uma Pessoa conhecida e amada.

"Vem!" Este é o desejo que o Espírito desperta em nós, ao qual o Senhor Jesus responde com Sua promessa: "Eis que venho sem demora" (V. 7,12,20). Os afetos da noiva ressoam como eco: "Amém! Vem, Senhor Jesus!".

Nós fomos convertidos tanto para servi-Lo , para convidar os sedentos que queiram vir (V. 17), quanto para esperá-LO (1 Ts 1:9,10). Porém o Senhor sabe que, tanto para servi-LO como para esperá-LO, necessitamos de toda a Sua graça (V. 21). A graça é o recurso perfeito e suficiente para nos guardar "até que ele venha" (1 Coríntios 11:26b). 

sábado, 10 de novembro de 2012

1 Coríntios 11:2-16


Poucas porções da Bíblia foram objeto de tantas desavenças quanto os ensinamentos deste capítulo (v. 16). Porque o apóstolo - ou melhor, o Espírito Santo - trata de questões que aparentam ser de tão pouca importância como a instrução para que a mulher use cabelos longos ou não ore sem uma cobertura sobre cabeça?

Primeiro convém lembrar que o nosso cristianismo não consiste em alguns atos notáveis realizados ocasionalmente, mas em um conjunto de detalhes que constituem a nossa vida diária (Lucas 16:10). Por outro lado, Deus é soberano e não está obrigado a nos dar razões de tudo o que nos pede em Sua Palavra. Obedecer sem discutir, esta é a única e verdadeira obediência. Assim, podemos dizer que essas instruções se constituem num tipo de teste para cada moça ou mulher cristã. É como se o Senhor perguntasse: "Você faria isso por Mim? Você me ama o suficiente para expor a sua obediência e a sua sujeição mediante este sinal exterior, ou você dá preferência à moda ou à conveniência?".

Por fim, ainda há uma solene realidade que não deve ser esquecida: o mundo invisível dos anjos observa de que maneira os crentes respondem aos pensamentos de Deus (v. 10). O que eles têm visto em nossa vida?

Apocalipse 22:1-9


Os versículos 1 a 5 complementam a visão da cidade santa durante o milênio. Constatamos a notável semelhança que há entre a primeira e a última página da Bíblia! As Escrituras começam e terminam com um paraíso, um rio, uma árvore da vida. Mas, como escreveu alguém, o fim é mais belo que o começo, o ômega é mais grandioso que o alfa, o paraíso futuro não é a volta do antigo, mas é o "paraíso de Deus" (2:7) com a eterna presença do Cordeiro, que morreu por nós. Somente os pecadores salvos pela graça tem acesso a esse lugar, homens como o ladrão convertido na cruz (Lucas 23:43). E qual a ocupação de seus habitantes? Servirão a seu Senhor (V. 3; 7:15); reinarão com ele (final do V. 5; Daniel 7:27). Uma coisa, entretanto, lhes será mais preciosa do que todos os reinos: "contemplarão a sua face..." (V. 4; Salmos 17:15). 

Normalmente um servo "não sabe o que faz o seu senhor" (João 15:15). O Senhor Jesus, contudo, não esconde de Seus servos, que vieram a ser Seus amigos, nada das "coisas que em breve devem acontecer" (V. 6). Não é estranho, portanto, que demonstremos tão pouco interesse por essas maravilhas que nos dizem respeito? (1 Coríntios 2:9). Não é mais triste ainda que não tenhamos maior interesse por aquilo que o Pai tem preparado para a glória e o gozo de Seu Filho? (veja João 14:28). 

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Apocalipse 21:9-27


Depois de permitir um vislumbre do estado eterno (V. 1-8), o Espírito volta ao período do reinado de Cristo. Apresenta-nos uma cidade, que não é mais Roma nem Babilônia, mas a santa Jerusalém, "a noiva, a esposa do Cordeiro". Toda esta descrição deve ser entendida como simbólica. Nossos atuais sentidos não podem perceber, nem nosso espírito, conceber como será a nova criação (1 Coríntios 13:12). Como explicar, por exemplo, as cores a um cego de nascimento? Por isso, Deus toma o que há de mais belo e de mais raro sobre a terra - o ouro e as pedras preciosas - para nos dar alguma noção do que nos espera no céu. O seu fulgor e a sua muralha de jaspe V. 11,18) nos falam da manifestação das glórias de Cristo na Igreja e por meio dela (4:3). Esta é iluminada pela brilhante luz da lâmpada: a glória de Deus vista no Cordeiro (V. 23). A cidade santa, por sua vez, vai irradiar essa luz divina para proveito da terra durante o milênio (V. 24). É exatamente isso o que João 17:22 quer dizer: "Eu lhes tenho transmitido a glória que me tens dado... eu neles, e tu em mim... para que o mundo conheça...".

Como poderia "coisa alguma contaminada" penetrar no lugar onde habita o Senhor? (V. 27; leia também 2 Coríntios 7:1). 


terça-feira, 6 de novembro de 2012

Apocalipse 21:1-8


Virou-se a página. A história da primeira criação teve seu fim. Começa a eternidade de glória, em que Deus será rodeado de benditas criaturas que terão capacidade de conhecê-lo e compreendê-lo. "Deus estará com eles e será o seu Deus" (v.3 - R.C.). Os santos se alegrarão em seu Deus para sempre, pois o tempo terá deixado de existir. O mar (símbolo de confusão e divisão das nações) não existirá mais. Todos os redimidos terão alcançado seu porto seguro. Nesse novo mundo a morte terá sido abolida (1 Coríntios 15:26, 54); não haverá mais noite nem maldição (V. 25; 22:3,5); não haverá mais luto, nem pranto, nem dor, porque Deus habitará para sempre com os homens (V. 4). E o que acontecerá aos que ficaram de fora? A parte deles será a segunda morte, as trevas, as lágrimas do remorso, a eterna separação da presença do Deus santo. Nesse lugar estarão os incrédulos, os quais expressamente rejeitaram a salvação, mas também, os covardes, que não fizeram uma firme decisão por Cristo; finalmente os mentirosos e os hipócritas, que fingiram ser cristãos. Amigo, permita-nos perguntar-lhe uma vez mais: Onde você passará a eternidade?

1 Coríntios 10:14-33; 11:1


A bendita porção do crente é a comunhão com Deus . Esta exclui qualquer envolvimento com a idolatria, até mesmo em suas formas mais sutis. A comunhão se expressa de um modo especial na "Mesa do Senhor". Em princípio, todos os que participam do cálice e do pão são redimidos do Senhor; mas nem todos os redimidos estão ali. Contudo, pela fé, vemos todos os crentes representados no "único pão", um sinal visível da existência de "um só corpo". Esse emblema simboliza a unidade da Igreja que o mundo religioso pretende construir, sendo que ela já existe!

Se não busco meus próprios interesses, quanto tempo terei disponível para me dedicar aos interesses dos! outros (O interesse de Jesus Cristo consiste neles também; Filipenses 2:21.) Mas buscar o interesse dos outros não significa apenas almejar o bem-estar deles; é, outrossim, considerar a consciência deles. Isso implica fazer certas coisas e abster-se de outras por amor a eles. É algo que sempre me levará a questionar: "Tenho liberdade de render graças nessa circunstância?"; "O que faço neste momento, mesmo que seja comer ou beber, é para a glória de Deus?" (leia o versículo 31 em contraste com o versículo 7). 

Leia os versiculos aqui

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Apocalipse 20:7-15



Mil anos de bênçãos não terão mudado o coração do homem. Satanás, uma vez solto, conseguirá suscitar uma última e gigantesca rebelião das nações, à qual Deus reagirá com um juízo breve e fulminante. Agora é chegada a hora mais importante: cumpre-se Hebreus 9:27 (mas também João 5:24). Todos os mortos comparecem diante do grande Juiz. Houve muitas diferenças entre eles durante a vida na terra. Alguns foram grandes, honrados pelos seus semelhantes (Lucas 16:19), outros pequenos e até marginalizados pela sociedade (Lucas 23:39). Aqui estão todos reunidos sem nenhuma distinção, "pois todos pecaram..." (Romanos 3:23). Para provar isso são abertos livros, e cada um vai constatar, para seu terror, que todas as suas obras foram registradas ali, listadas uma por uma (Salmos 28:4). Quem pode suportar a leitura de uma única página do livro de suas obras? O livro da vidatambém se abre, mas só para confirmar que o nome desses não se acha nele. "Lançai-o para fora, nas trevas" (Mateus 22:13), é a sentença do supremo Juiz. Partilharão da mesma sorte que Satanás: um tormento sem esperança e sem fim...

Leitor, você será julgado segundo as suas obras ou segundo a obra do Senhor Jesus ?



Gideões Missionários da Última Hora



1 Coríntios 10:1-13


Apresentando o exemplo de Israel, Paulo nos faz considerar a tremenda responsabilidade dos que professam ser cristãos. Exteriormente, eles se tornaram participantes das mais excelentes bênçãos espirituais: Cristo, Sua obra, Seu Espírito, Sua Palavra (vv. 3-4). Mas Deus não tem como se agradar da maioria deles, pois lhes falta a fé (v. 5; Hebreus 10:38). Pela história deste povo no deserto, Deus nos dá aqui um triste exemplo do que nosso coração é capaz de produzir, mesmo sob o manto do cristianismo: cobiça, idolatria, murmurações... e nos adverte solenemente das conseqüências desses frutos da carne - ainda que a graça opere em favor do crente. O Tentador empreende tudo para fazer aflorar o mal que está em nós e ao qual buscamos dominar. Cuidado! O objetivo dele é nos derrubar. Principalmente quando pensamos estar firmes por nossas próprias forças (v. 12). Mas "Deus é fiel". Quão encorajador é pensar nisso! Ele conhece as nossas fraquezas e jamais permitirá que Satanás nos tente mais do que possamos suportar (Jó 1:12; 2:6). Deus de antemão preparou uma saída vitoriosa para quando a tentação nos acometer (v. 13). Apoiemo-nos nessas promessas sempre que nos depararmos com o Inimigo! Sim, "Deus é fiel"!

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