Os Abençoados


sexta-feira, 30 de setembro de 2011

A missão social da Igreja

Bem-aventurado é aquele que atende ao pobre; o Senhor o livrará no dia do mal(Sl 41.1).


Fé e obras se complementam inseparavelmente na vida daquele que vive para Jesus.
Ação Social: Ação que busca eliminar as causas das necessidades humanas.
 
 
Atender ao pobre em suas necessidades é um preceito bíblico (Lv 23.22; Dt 15.11; Sl 41.1; 82.3; At 11.28-30; Cl 2.10). A missão assistencial da Igreja no mundo é a continuação da obra iniciada por Jesus. Assim como o Senhor jamais se esqueceu dos pobres, a Igreja não deve desprezá-los (Lc 4.18,19). O imperativo da Grande Comissão inclui, na essência da mensagem do evangelho, o atendimento às pessoas necessitadas. Ver Mt 25.35-40; Jo 13.14,15. Estudaremos hoje a responsabilidade social da Igreja.
 
 
FUNDAMENTOS DA RESPONSABILIDADE SOCIAL DA IGREJA

No Antigo Testamento (Dt 15.10,11). Esta é uma das muitas referências do Antigo Testamento sobre o nosso dever de ajudar, assistir e socorrer os necessitados. Devemos atender ao pedinte (Dt 15.7-10) e ao carente de víveres para a sua subsistência (Sl 132.15). Ver Lv 19.10; 23.22; Êx 23.11. A justiça social ordenada por Deus determinava que os ricos não desprezassem os pobres (Dt 15.7-11), e que o estrangeiro, a viúva e o órfão fossem atendidos em suas necessidades (Êx 22.22; Dt 10.18; 14.29).

No Novo Testamento (Mt 26.11; Gl 2.10). Aqui estão incluídos os pobres, enfermos, deficientes físicos, crianças, idosos, desamparados, desabrigados, encarcerados, bem como os incapazes de retribuir quaisquer favores recebidos (Lc 14.13,14). Quando Cristo veio ao mundo, a Palestina passava por graves problemas sócio-econômicos, de sorte que muitos o buscavam apenas para saciar a fome (Jo 6.26). É justamente nesse contexto que devemos estudar a ação social da igreja primitiva. Ler At 2.43-46; 6.1; Rm 15.25-27; 1 Co 16.1-4; 2 Co 8; 9; Cl 2.9; Fp 4.18,19, etc.

 
A RESPONSABILIDADE SOCIAL DA IGREJA PRIMITIVA

Após o derramamento do Espírito Santo no Dia de Pentecostes em Jerusalém, e a conversão de quase três mil almas a Cristo, houve um grande despertamento espiritual entre os primeiros crentes. A despeito de os apóstolos jamais deixarem arrefecer a principal missão da Igreja na Terra, que compreende: a pregação do evangelho, a doutrina, a comunhão, a fraternidade e a oração (At 2.42; 4.31; 5.42), o Espírito Santo também inspirou e guiou aqueles servos de Deus rumo ao cumprimento da missão social da igreja. Vejamos:

Doutrina. “E perseveravam na doutrina dos apóstolos”. A doutrina cristã, ensinada por Jesus durante seu ministério terreno, continuou no coração e na mente dos apóstolos. Agora, o Espírito Santo vivificava e consolidava em suas mentes tudo quanto o Senhor ensinara, como Jesus havia predito (Jo 14.26; 15.26; 16.13). A primeira coisa que cuidaram na igreja nascente foi a doutrina, que é essencial à fé cristã.

Comunhão. “E perseveravam na comunhão”. Comunhão quer dizer “aquilo que é comum a todos”; “fraternidade”; “compartilhar de um interesse comum”. Portanto, é relacionamento íntimo e fraternal entre os irmãos. Na igreja primitiva, era uma prática que fortalecia o relacionamento social e despertava a sensibilidade dos crentes pelas necessidades uns dos outros (At 2.44-46; 4.32-36).

Solidariedade. “E perseveravam no partir do pão”. Em Atos 2.42, pode referir-se tanto às refeições comuns quanto à Ceia do Senhor. Era costume, entre os judeus, representar a comunhão entre as pessoas, segurando com as mãos o pão e partindo-o em pedaços, ao invés de cortá-lo (Lc 22.19; 1 Co 11.24). Era um ato de fraternidade e solidariedade entre os irmãos. Essa prática sugere a necessidade de a Igreja partilhar, por meio do serviço social, o pão material com os necessitados.

Oração. “E perseveravam nas orações”. O sentido plural da palavra oração indica a diversidade dos propósitos pelos quais oramos, bem como as diferentes formas de oração. A oração foi a força motriz do grande avivamento no dia de Pentecostes (At 1.14; 2.1; 3.1). Havia uma assídua participação nas reuniões de oração da igreja primitiva, porque os crentes estavam sempre unidos em um mesmo Espírito, fé e amor.


UM PROFUNDO SENSO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL (vv.44,45)

Ao invés de a igreja primitiva discutir se era ou não de sua responsabilidade suprir as necessidades dos cristãos pobres, realizava esse serviço movida de amor e compaixão de Deus. O bem-estar social de cada irmão em Cristo tinha sua base nos valores espirituais e morais da igreja nascente.

A igreja era caridosa (At 2.45). Os versículos 43 e 44 indicam três qualidades da igreja cristã: temor, fervor pentecostal e unidade. No original, os verbos dos vv.43,44 descrevem uma ação repetida e contínua — os discípulos continuavam sendo cheios de temor e vendendo seus bens à medida que as necessidades individuais surgiam: “repartiam com todos, segundo cada um tinha necessidade” (v.45). O temor dos crentes não era medo, mas um profundo reconhecimento de que tudo o que estava acontecendo com eles procedia de Deus. A Igreja era pentecostal, no sentido bíblico da palavra, e unida: “tinham tudo em comum”. A consciência dos crentes foi despertada para sair da neutralidade e da omissão social.

Consciência das necessidades materiais dos cristãos (At 11.27-30). A Bíblia registra a profecia concernente à grande fome e empobrecimento que atingiu o mundo de então. Esse fato ocorreu no governo de Cláudio César, imperador de Roma, entre 45-54 d.C. Josefo, historiador judeu, registra uma grande fome na Judéia em 46 d.C. Foi nesse período de extrema necessidade que os cristãos de Antioquia enviaram suprimentos à igreja de Jerusalém. A igreja missionária em Antioquia se preocupava com o estado dos demais cristãos no mundo, especialmente com a igreja-mãe em Jerusalém. Os cristãos foram estimulados a contribuírem conforme suas posses, enviando as ofertas por meio de Barnabé e Paulo, e assim socorreram os irmãos da Judéia.

A igreja primitiva cumpria sua missão social (2 Co 8.3,4; 9.13). A igreja não apenas pregava o evangelho, mas também atendia àqueles que necessitavam de socorro físico e material (Cl 2.9,10). Os seguintes princípios devem nortear o serviço social da igreja:
a) Mutualidade — isto é, ser generoso, recíproco, solidário.
b) Responsabilidade — trata-se de privilégio e não obrigação (2 Co 8.4; 9.7);
c) Proporcionalidade — contribuição de acordo com as possibilidades individuais (2 Co 9.6,7).


A missão da igreja inclui não apenas a proclamação do evangelho, mas também a assistência aos pobres, a cura dos enfermos e a libertação dos oprimidos pelo diabo (Mc 16.15-18).
 
 
 



quinta-feira, 29 de setembro de 2011

A Igreja de Jesus Cristo é vitoriosa

Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo(1 Co 15.57).

A Igreja de Cristo triunfa e sempre triunfará em todos os campos de batalha, vencendo a todos os desafios.

Ato de vencer o inimigo em uma guerra. Triunfo brilhante em qualquer campo de ação.

A Igreja foi destinada por Deus para vencer. A Bíblia nos mostra que todas as forças e potestades, que se levantaram, e se levantam contra Ela, serão destruídas pelo Rei dos Reis e Senhor dos Senhores. Para participarmos dessa vitória final, precisamos estar em comunhão com Cristo. Como Jesus em breve voltará, então busque ter uma vida irrepreensível diante daquEle que tem todo poder nos céus e na terra.

AS AFLIÇÕES EXPERIMENTADAS PELA IGREJA

Aflições e gemidos.

a) As aflições do tempo presente. Afirma o apóstolo Paulo que “as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada” (Rm 8.18). Isto significa que, apesar de seus cruéis perseguidores, a Igreja tem triunfado; as portas do inferno não podem prevalecer contra ela.

b) O gemido da criação e da Igreja. Toda “a criação geme”, e nós, também, esperando ”a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo” (Rm 8.22,23). Todo esse gemer é resultante da tragédia do pecado. O gemido da Igreja cessará quando Jesus vier buscá-la (1 Ts 4.16-18). Você crê no arrebatamento da Igreja? Tem esperança na vida futura? Pode dizer “Maranata”?

c) O gemido do Espírito Santo. O Espírito Santo também geme, ajudando-nos em nossas fraquezas: “porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis” (Rm 8.26). O que seria de nós se não tivéssemos a ajuda e a intercessão do Espírito? (Jo 14.16). Não obstante nossas fraquezas, o Senhor nos dará a vitória final (Ap 3.8).

As atuais aflições da igreja não se comparam com a glória que há de ser revelada no retorno triunfante de Cristo.

O CÂNTICO DE VITÓRIA DA IGREJA

Deus é por nós. Paulo indaga de modo incisivo: “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Rm 8.31). O sentido da frase leva-nos a entender que o intuito do apóstolo era afirmar que, “se Deus é por nós”, quem haverá de “prevalecer contra nós?”. Nossa vitória está em nos mantermos submissos a Deus e a sua Palavra.

Deus nos justifica. Se formos injustamente acusados, Deus, haverá de nos justificar (Rm 8.33,34). Os inimigos do evangelho estão sempre levantando acusações contra nós; elas porém não têm o menor valor, pois quem nos justifica é Deus. Jesus ressuscitou para estar conosco. Então, quem nos condenará? (Rm 8.1).

O cântico vitorioso da Igreja será entoado no céu, quando estaremos, enfim, livres das tribulações desta vida e teremos a recompensa por nossa submissão a Deus e a sua Palavra.

NADA PODE NOS SEPARAR DO AMOR DE DEUS

Quem nos separará do amor de Cristo? (Rm 8.35). Observemos dois motivos apresentados no texto bíblico.

a) Tribulação ou angústia. É motivo para o cristão deixar a Cristo? Jesus, em seu ministério terreno, advertiu: “Tenho vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo” (Jo 16.33). Tribulações são situações de inquietação, ou de ansiedade, quando se perde o controle da situação. Será que elas são determinantes para o crente fiel abandonar o amor de Deus? Gloriemo-nos nas tribulações (Rm 5.3-5).

b) Perseguição. A Igreja de Jesus nunca deixou de ser perseguida. O que dizer da perseguição legal que procura dificultar a marcha da Igreja? Ou das afrontas no campo da ética e da moralidade? Aliás, a Igreja, como “coluna e firmeza da verdade” (1 Tm 3.15), jamais haverá de silenciar-se quanto à união abominável entre pessoas do mesmo sexo, que é condenada por Deus (cf. Dt 23.17,18; Lv 18.22; Rm 1.24-28; 1 Tm 1.10); à prostituição, tida como atividade profissional em alguns países, ao aborto provocado, à eutanásia e outros crimes. A perseguição pode acentuar-se, mas as “forças do inferno não prevalecerão”.

A tribulação, angústia ou perseguição não são motivos para deter o povo de Deus em sua marcha para o céu. Nada pode separar o crente fiel do amor que o une a Cristo.

A VITÓRIA É NOSSA PELO SANGUE DE JESUS

Vencendo pelo sangue de Jesus. Diz o texto: “E ouvi uma grande voz no céu, que dizia: Agora chegada está à salvação, e a força, e o reino do nosso Deus, e o poder do seu Cristo; porque já o acusador de nossos irmãos é derribado, o qual diante do nosso Deus os acusava de dia e de noite. E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho; e não amaram a sua vida até à morte” (Ap 12.10,11). O acusador será aniquilado para todo o sempre. O golpe fatal foi-lhe desferido por Jesus no Calvário. Nossa vitória, por conseguinte, é resultado de sua morte e ressurreição. Ele é o único que pode garantir a vitória contra Satanás (Rm 8.34-39).

Síntese da vitória final. Sabemos que o próximo grande acontecimento, de conformidade com a Palavra de Deus, será o arrebatamento da Igreja. Em seguida, haverá, na Terra, a Grande Tribulação, enquanto que, no céu, terá lugar o Tribunal de Cristo e as Bodas do Cordeiro. Após sete anos, Jesus voltará com os seus santos, em glória, aniquilará todos os poderes, prenderá o Diabo por mil anos (Ap 20.1,2), e lançará o Falso Profeta no “ardente lago de fogo e enxofre” (Ap 19.20; 20.10). Ato contínuo, implantará o seu Reino Milenial, antes de se assentar no Trono Branco, quando instalará o Juízo Final, em que julgará os vivos e os mortos que não tomaram parte no arrebatamento. Antes da instauração do estado perfeito, Satanás, finalmente, será arremessado no lago de fogo onde já se encontram a besta e o falso profeta.

A Igreja no perfeito estado eterno. Finalmente, Jesus implantará o perfeito Estado Eterno, em que reinará paz e justiça para sempre. Diz João: “E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. E eu, João, vi a Santa Cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o Tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus” (Ap 21.1-3). Querido irmão, Jesus descerá em breve para nos buscar. Você está vigiando em santidade? É chegado o momento de a Igreja mostrar-se cada vez mais santa; sem a santificação, ninguém verá o Senhor (Hb 12.14).

O sangue de Jesus garante a vitória da Igreja. Contudo, os cristãos devem se esforçar para estar sempre irrepreensíveis diante de Deus.

A Bíblia nos mostra que a História desenrola-se com a permissão de Deus. Os homens pensam que são donos do seu destino, da História e do futuro. Por isso, muitos, julgando-se sábios, voltam-se contra a Igreja. O Diabo, mesmo sabendo que jamais derrotará a Igreja do Senhor Jesus, faz de tudo para obscurecer o brilho de sua vitória. Mas a Igreja triunfará gloriosa, “como a alva do dia, formosa como a lua, brilhante como o sol, formidável como um exército com bandeiras” (Ct 6.10).

Fonte: Lições Bíbicas, CPAD, 2º Trimestre 2007

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

O que o amor é e o que ele não é

Será que amor que você possui está te fazendo bem? E aos outros também?

O amor que só dirige palavras bondosas a uns, ao passo que outros são tratados com frieza e indiferença, não é amor, mas egoísmo. Ele não funcionará de forma alguma para o bem das pessoas. Não podemos limitar nosso amor a um ou dois objetos. (Ellen G. White, Minha Consagração Hoje, 80).

O que você retém só para si ou para um grupinho pequeno de pessoas em termos de afeto acaba perdendo porque não tem sustentação. Nosso amor não se deve restringir a pessoas especiais. Quebre o vaso, e o perfume encherá toda a casa. (idem acima).

Isto não quer dizer que manifestaremos a mesma forma de amor para com todos. Quer dizer que não odiaremos as pessoas, mas procuraremos entende-las e ter compaixão para com aquelas menos equilibradas, mais sofridas, mais rudes.

Isto também não quer dizer que teremos que ter o mesmo nível de sentimento por todas as pessoas. Há pessoas não amáveis no sentido de não permitirem serem amadas. Rejeitam o amor oferecido a elas seja por atitude fria ou agressiva. Então temos que deixá-las seguir e afastar até que elas possam aceitar nosso oferecimento de amor.

Há hora de afastar e de aproximar. Há hora de falar do amor e hora de focar quieto. Há hora para tudo e nem sempre é hora para tudo. O silêncio pode ser ouro em certos momentos. Assim como a boa palavra falada na hora certa é bálsamo e justiça.

Pessoas importam da filosofia grega o conceito de amor em três dimensões, tais como o amor fraternal – ágape, o amor sexual – eros, e o amor amizade – filia. Na realidade, o amor é um só, de uma única Fonte. Ele Se manifesta de forma diferente para momentos diferentes e pessoas diferentes, segundo a capacidade e a necessidade de cada um.

Mas amor não é paixão, nem sexo, nem ficar. O amor é paciente e bondoso. O amor não é ciumento, nem orgulhoso, nem vaidoso. Não é grosseiro, nem egoísta. Não se irrita, nem fica magoado. O amor não se alegra quando alguém faz alguma coisa errada, mas se alegra quando alguém faz o que é certo. O amor nunca desanima, porém suporta tudo com fé, esperança e paciência. O amor dura para sempre.

Quando um ser humano se casa, por exemplo, ele não sente o mesmo tipo de sentimento igualzinho hora após hora pelo seu cônjuge. O sentimento pode flutuar, mas não o amor.

Quando alguém se apaixona é bem provável que esta paixão esteja ligada a uma imagem, ou seja, à imagem que a pessoa criou em sua mente de como o objeto amado deveria ser. Ela está apaixonada, então, pela imagem da pessoa que criou em sua própria mente, a qual pode ser muito diferente da pessoa que está ali presente na realidade de sua vida.

Daí será necessário um ajuste. Vai ter que cair do andor da paixão para chegar-se à realidade do que o outro é. Quando cai este amor idealizado, daí pode começar o amor maduro. Tudo dependerá de como a pessoa lidará com a realidade. Sua e do ser amado. O diálogo será então fundamental. Não é mais sexo ou mais presentes. Diálogo sobre o que dói e o que alegra, sobre o que agrada e desagrada, sobre o que gosta e não gosta. Mas tem que ser um diálogo sincero, com respeito, e aceitação do que cada um pode ser neste momento da vida.

O amor maduro produz felicidade e desprendimento. Com ele você fica em paz mesmo que as coisas por em volta estejam desabando.

O amor tem que ser firme no sentido de colocar limites contra abusos. O amor diz verdades de uma forma respeitadora mas firme. O amor não ataca as pessoas e nem condescende ou se compromete com o erro, a mentira, o engano.

Você que ter este tipo de amor? Ele não é vendido em comprimidos nas farmácias. Você precisa desenvolver, treinar, desejar ardentemente tê-lo e fazer sua parte para obtê-lo. E pedir. Ele é grátis. Se você deseja este amor para realmente amar as pessoas e ajudá-las, o terá. Se for para se aproveitar delas ou faturar(materialmente ou não), não o terá. Este amor não é bôbo, nem ingênuo, nem manipulável. O amor é um poder. Quem quiser pode tomá-lo de graça da Fonte. Você quer amor para quê?


terça-feira, 27 de setembro de 2011

Roupas não vão nem levam ao inferno, mas expressam o que você é

 "Edifica “Eu me regozijo muito no Senhor; a minha alma se alegra no meu Deus. Pois Ele me cobriu com vestes de salvação e me envolveu com o manto de retidão, como o noivo que se adorna com um turbante, e com a noiva que se enfeita com as suas jóias”. Isaías 61:10.


Estava eu em um estabelecimento comercial, quando me deparei com uma jovem irmã evangélica, pertencente à Assembléia de Deus. Entre uma conversa e outra, a irmã externa seu desejo de abandonar a denominação cristã da qual faz parte sob o pretexto de não suportar as pressões exercidas sobre ela pelos líderes com relação ao seu visual, especialmente no uso de certas roupas (segundo ela “discretas”). Confidenciou-me a sua vontade em usar, por exemplo, uma calça comprida ou um batom de tom suave, ao mesmo tempo, que me indagou sobre o meu comentário relativo ao assunto.

Em seu famoso livro “Você é o que você aparenta”, William Thourlby afirmou que “inconscientemente ou não o vestuário revela um grupo de crenças sobre nós mesmos que queremos que o mundo creia” (1980, pág.52). Tanto isso é verdade que grandes empresários hoje revelam uma preocupação um tanto quanto exagerada com a importância da aparência, do se vestir bem, como definidores para a comercialização dos seus produtos. A Bíblia Sagrada também revela a importância do vestuário. Literal ou simbolicamente podemos perceber através das numerosas histórias e versículos concernentes ao adorno apropriado ou não.

As vestimentas são um testemunho visível e silencioso de nossos valores morais. Digo isto para quem tem condições de escolher a roupa que quer se vestir. Não que um traje elegante represente uma pureza de espírito e uma honradez de caráter. Sabemos que muitas pessoas de mau caráter se escondem por trás de um fino traje destacado socialmente. Mas não é para essas pessoas a quem me dirijo; e sim, aos filhos de DEUS; aos que possuem um traje espiritual incorruptível com os costumes mundanos. Essas pessoas, diferentes das outras, devem expressar a sua Luz através também de um vestir-se convenientemente. Afinal, ninguém deve se vestir para agradar ao outro, mas para a glória e o louvor de DEUS. Quando uma pessoa se sente à vontade para se vestir de qualquer jeito ou de uma maneira extravagante, prova, no primeiro caso, o quanto DEUS não é valorizado em sua vivência; e no segundo, revela uma imagem altamente egocêntrica (que gosta de atrair a atenção para si). As roupas que usamos são importantes para os cristãos porque servem de moldura para revelar a imagem d`Aquele a quem servimos e fomos feitos à Sua semelhança. Se formos pensar cuidadosamente em porquê fomos chamados por JESUS para ser “Luz do mundo” (Mateus 5:14), concluiremos que o “ser luz” não está apenas na beleza de nossas atitudes, como também em nossa aparência exterior.

A aparência do cristão serve para diferenciá-lo do mundo e reflete o Senhor a quem ele profere. Aliás, não só as roupas, como o nosso falar, o nosso caminhar, o nosso pensar e o nosso existir. A questão do egocentrismo é mais séria do que parece: não só põe o “eu” em relevância como estimula o pecado no outro. Isaías censura judias ricas por seu orgulho evidenciado por se adornarem da cabeça aos pés com jóias cintilantes e vestes caras. Elas seduziram os líderes, os quais eventualmente levaram a nação à desobediência e castigo divino: “Diz o Senhor: visto que as filhas de Sião se exaltam e andam de pescoço erguido, e têm olhares impudentes e, quando andam, como que vão dançando, e fazendo retinir os ornamentos dos seus pés, o Senhor fará tinhosa a cabeça das filhas de Sião, e o Senhor porá a descoberto a sua nudez. Naquele dia tirará o Senhor os seus enfeites: os anéis dos artelhos, as toucas, os colares em forma de meia lua, os brincos, os braceletes, os véus, os diademas, as cadeias dos artelhos, os cintos, as caixinhas de perfume e os amuletos, os sinetes e os anéis pendentes do nariz, os vestidos diáfanos (transparentes), os mantos, os xales, as bolsas, os espelhos, as capinhas de linho, e as tiaras e os véus” (Isaías 3: 16-23).

Outra história bíblica vem do esforço de Jezabel para induzir os israelitas à idolatria. A corrupção do seu coração é revelada pela tentativa que fez em sua última hora de parecer sedutora, pintando os seus olhos e adornando-se para a chegada do novo rei, Jeú: “Então Jeú foi a Jezreel. Quando Jezabel o soube, pintou em volta dos olhos, enfeitou a cabeça, e olhou pela janela” (2 Reis 9:30). Mas o rei não foi enganado e ela morreu de uma morte desonrada. Por causa disto, seu nome tornou-se símbolo de sedução na história do Livro Sagrado: “Mas tenho contra ti que toleras a Jezabel, mulher que se diz profetiza. Com o seu ensino ela engana os meus servos, seduzindo-os a se prostituírem e a comerem das coisas sacrificadas aos ídolos” (Apocalipse 2:20). Há muitos outros casos na Bíblia que poderiam ser explicitados, como o de Ezequiel contra as mulheres Oolá e Oolibá; o de Jeremias, que usou de uma alegoria para representar o abandono político a Israel. Nesta alegoria achamos cosméticos e jóias que são usadas para seduzir os homens à prática de adultério. Essas e outras experiências nos ensinam o quanto o uso de adornos pode contribuir para uma rebelião com DEUS.

Em 1 Timóteo, o apóstolo Paulo nos faz uma advertência: “quero que, do mesmo modo, as mulheres se ataviem (se enfeitem) com traje decoroso, com modéstia e sobriedade, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos dispendiosos, mas (como convém a mulheres que fazem profissão de servir a Deus) com boas obras” (2:9-10). Vestir-se moderadamente implica em cobrir adequadamente as partes do corpo que possam despertar impulsos sexuais no outro. DEUS nos convida a nos vestir modesta e decentemente, não só para prevenir o pecado, como também, preservar a intimidade. E quanto ao uso de calças compridas, não há problema algum desde que o corte esteja estabelecido para qual sexo. Mulheres não devem vestir roupas elaboradas exclusivamente para o uso masculino nem o contrário disso. O objetivo é de manter a distinção dos sexos que foi estabelecida desde a criação do mundo. Em Deuteronômio está escrito: “A mulher não usará roupa de homem, nem o homem roupa de mulher, pois quem faz tal coisa é abominável ao Senhor teu Deus” (22:5). A Bíblia não estabelece que tipos de roupas são de homens ou de mulheres, mas nos ensina a respeitar a distinção de um sexo e outro.

O cristão precisa ter muito cuidado: atualmente as modas lançadas tendem a abolir a distinção de homem e mulher. Também não podemos nos conformar com os valores e estilos sociais. Outro dia uma irmã ia passando em frente a um posto de gasolina vestida de saia colorida, botas coloridas, blusa colorida, duas “marias chiquinhas” prendendo o cabelo e a Bíblia embaixo do braço. Logo os bombeiros do posto gritavam para ela: “olha lá a xuxinha indo à igreja!”. Observe o que escreveu Paulo à Igreja em Roma: “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Romanos 12:2). É certo que há líderes religiosos impiedosos hoje em dia recaindo em extremos perigosos, pondo um julgo pesado e uma opressão desnecessária aos seus membros. Transformam a Casa de DEUS em empresas de homens e tratam os filhos de DEUS como empregados desobedientes, que não querem se adaptar ao fardamento profissional. Muitos não sabem nem dão a importância de mostrar amorosamente o que a Bíblia ensina. O “vestir-se” não é o principal exercício de santidade. JESUS pede um coração puro, um espírito quebrantado, um caráter justo; e essas coisas não dependem das indumentárias exteriores. O vestuário não faz o cristão, mas revela a sua identidade. As roupas não vão nem levam ao inferno, mas além de expressarem o que somos para nós mesmos, a nossa família e a nossa igreja, podem se tornar para o mundo mais um brilho transformador de nosso testemunho e de como DEUS é glorificado em nossa vida.

Fernando César – Professor, palestrante, evangelista e escritor pernambucano. Autor dos livros “NÃO MUDE DE RELIGIÃO: MUDE DE VIDA” ; “PÓDIO DA GRAÇA” e “ANTES QUE A LUZ DO SOL ESCUREÇA”. Também é líder pelo MINISTÉRIO INTERDENOMINACIONAL RECUPERANDO FAMÍLIAS PARA CRISTO. Comunidade Cristã Paz e Vida - Olinda/PE - fc2005@fernandocesar.com

Fonte: Apocalipse - Estudos Bíblicos




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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

"Tudo posso naquele que me fortalece"

Será que o Cristão pode fazer de tudo? Será que temos, por meio de Cristo, poder para realizar qualquer feito? O que é que Paulo quis dizer com esta declaração ousada?

Esta passagem tem sido entendida por muitos Cristãos como uma afirmação geral de que realmente “tudo” podemos fazer. Como sempre é necessário observar o contexto da passagem. O contexto imediato (Fil 4:10-20) indica que Paulo está tratando de necessidades pessoais. Podemos ver isso quando ele usa frases e termos como “pobreza” (v. 11) “fartura e fome”; “abundância e escassez” (v. 12); “dar e receber” (v. 15) e “necessidades” (vv. 16 e 19). Todas estas palavras e frases tratam de necessidades físicas e imediatas como comida e moradia. Ele pessoalmente passou por necessidades nestas áreas e está mostrando como Cristo lhe deu força para enfrentá-las.

Paulo poderia, de repente, sair deste contexto para formalizar uma afirmação sobre todas as necessidades em geral. Ou, como alguns entendem pela frase isolada, ele poderia dizer que, por meio de Cristo, consegue realizar de tudo. No entanto, para fazer isso, seria esperado que Paulo desse algum sinal de tal mudança. A ausência de uma sinalização não impede de forma categórica esta possibilidade. Mas, sendo que o contexto imediato é satisfatório, e que não há evidência clara dele ter intencionado uma afirmação mais geral, devemos concluir que o ponto dele neste versículo é de que, dentro das necessidades pessoais (embora estas necessidades sejam enormes), com Cristo, ele terá tudo que precisa para lidar com elas.

Como Paulo usava “tudo”

Ajuda-nos a entender que Paulo, como autores e oradores modernos, às vezes usava o adjetivo “tudo” (gr. panta de pas) para se referir à maior parte ou à maioria de uma categoria, sem necessariamente se referir a algo em sua totalidade. [1]

Podemos ver este tipo de uso em passagens como 1 Cor. 9:22 “...Fiz-me tudo para com todos, com o fim de, por todos os modos, salvar alguns.” Paulo não quis dizer que havia se tornado absolutamente tudo para com toda a humanidade. O ponto dele foi de que ele se esforçou, negando seus próprios interesses e tendências, para influenciar todos aqueles com quem ele teve contato e oportunidade.

De forma parecida, em Colossenses 1:28 Paulo afirmou “o qual nós anunciamos, advertindo a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, a fim de que apresentemos todo homem perfeito em Cristo”. Aqui Paulo não quis dizer que ensinava literalmente todos os homens existentes, nem que aquilo que ele ensinava fosse toda a sabedoria existente. O ponto dele, novamente, se restringia àqueles dentro do seu raio de alcance e à sabedoria necessária e suficiente para a plena vida em Cristo.

Da mesma forma, em Fil 2:21, ao dizer “pois todos eles buscam o que é seu próprio, não o que é de Cristo Jesus.” Paulo não estava se referindo à totalidade da raça humana, nem a todos da cidade de Roma, onde ele se encontrava (Fil 1:13). Ele estava se referindo a muitos outros que não se preocupavam com seus interesses da forma como Timóteo havia feito. Mas, presumimos que Paulo contaria entre aqueles em quem confiava pessoas como Epafrodito (4:18) e os da casa de César (4:22). Portanto, ele não estava relegando nem a raça como um todo, nem toda a população de Roma ao grupo dos que “buscam o que é seu próprio, não o que é de Cristo Jesus.” Ele quis dizer que muitos eram assim, porém Timóteo era diferente.

De igual modo, ao dizer em Fil 4:13 “Tudo posso naquele que me fortalece”, Paulo não quis dizer “tudo” num sentido absoluto. O que ele quis dizer era que, de todas as coisas que havia passado que necessitavam de poder para enfrentar, como pobreza, fome, escassez e necessidades, Cristo supria toda esta força que ele precisava. É neste sentido que Paulo escreveu “Tudo posso naquele que me fortalece”. Pelo que já havia passado, Paulo tinha confiança, e quis passar esta mesma confiança aos Cristãos em Filipos, de que Cristo havia de suprir toda a força que eles precisavam, seja qual fosse a situação. É por isso que ele encoraja os Cristãos em Filipos com as palavras “E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades” (4:19).

O foco da passagem

Embora muitas traduções modernas como a NVI, ARA e BJ traduzam o verso praticamente igual como “tudo posso naquele que me fortalece”, aqui a NTLH traz uma tradução bastante interessante “Com a força que Cristo me dá, posso enfrentar qualquer situação”. Esta tradução é salutar, pois coloca a ênfase em Cristo e demonstra que o objetivo não é as conquistas do homem e sim sua capacitação para, com Cristo, enfrentar as situações, tão adversas quanto forem, que a vida traz.

É um eqúivoco pensar que o ponto de Paulo é que, com Cristo, ele pode alcancar grandes realizações ou conquistas. Paulo, embora falando das coisas que fazia por conta própria, já descartou a imporância das grandes realizações pessoais. Em 3:4-8 Paulo relembrou suas grandes conquistas em nome do zelo religioso. Daí, ele mostrou como o simples conhecer e comunhão com Cristo eram muito superior a todas as suas conquistas (3:8,10). Dificilmente Paulo agora estaria chamando a atenção dos Cristãos em Filipos para a idéia de realizar grandes coisas, mesmo com Cristo. O ponto de Paulo é de assegurar estes irmãos de que, na abundância ou na adversidade, Cristo os faria fortes o suficiente para lidar com qualquer situação, permanecendo fiéis a Ele.

Perigo de interpretação

Existe pelo menos um perigo de uma interpretação demasiadamente genérica deste versículo. Crentes podem ficar frustrados ou duvidando das promessas de Deus se tentarem coisas que consideram dentro da vontade de Deus, mas falharem. “Cristãos frequentemente anunciam, ‘Tudo posso naquele que me fortalece’, para assegurar a outros (e a eles mesmos) que podem ser bem sucedidos em empreendimentos para os quais eles podem ou não ser qualificados. Fracasso subsequente os deixa transtornados com Deus como se ele tivesse quebrado uma promessa!” [2]

Se “tudo posso naquele que me fortalece” significa que posso realizar qualquer obra ou feito, desde que seja algo que Deus teoricamente ia querer, então haverá muita frustração, pois nem sempre Deus de fato faz tudo que pode. Deus podia ter evitado que Cristo morresse na cruz (Mat 26:53). Certamente Ele não queria que Cristo tivesse que morrer na cruz. Mas, por causa do grande amor dEle por nós (outro aspecto da sua soberana vontade), Ele permitiu. Se nem Deus sempre faz tudo que pode e tudo que quer, podemos concluir que nem tampouco o homem fará, ou que Deus o fará por meio dele.

A Paulo, um homem de fé sincera e poderosa, foi negado algo bom e desejável que pediu ao Senhor – uma cura. Em 2 Coríntios 12:8-9 vimos que, apesar de toda sua fé e amor ao Senhor, Paulo não recebeu o que queria. Tudo posso naquele que me fortalece? Sim, se for da vontade de Deus.

Paulo tinha o dom de curar e curou muitas pessoas, chegando a curar todos numa ilha inteira (Atos 28:7-9). Mas, houve ocasião em que Paulo não pôde curar um discípulo próximo a ele, Trófimo (2 Tim 4:20). Tudo posso naquele que me fortalece? Sim, dentro dos limites que Deus estabelece e permite. Haverá ocasiões em que vamos querer fazer coisas boas, até coisas para Deus, mas não conseguiremos, porque não era a vontade de Deus naquele momento, ou naquela situação, ou com aquela pessoa.

A respeito desta passagem D.A. Carson alerta: - Uma antiga preferência é Filipenses 4.13: "... tudo posso naquele que me fortalece". O "tudo" não pode ser completamente ilimitado (e. g., saltar sobre a lua, resolver "de cabeça" complexas equações matemáticas ou transformar areia em ouro); portanto, a passagem geralmente é exposta como um texto que promete aos crentes a força de Cristo em tudo o que eles têm a fazer ou em tudo o que Deus lhes ordena que façam. Sem dúvida, este é um conceito bíblico; contudo, no que se refere a esse versículo, dá-se pouca atenção ao contexto. O "tudo" aqui consiste em viver alegre em meio a fartura ou fome, em abundância ou escassez (Fp 4.10-12). Seja qual for sua situação, Paulo pode lutar com alegria por meio de Cristo, que o fortalece. [3]

Concluímos que o ponto de Paulo em Filipenses 4:13 quanto àquilo que ele pode fazer se refere à força para enfrentar situações que a vida traz a ele, especificamente no sentido de necessidades pessoais. Mas a ênfase não está nele só, e sim nAquele que lhe dá esta força – Cristo Jesus. O versículo pode ser dividido em duas partes “tudo posso” e “naquele que me fortalece”. O mundo declara com orgulho e confiança “tudo posso” e pronto. O Cristão corrige, com humildade temperada pela fé em Jesus “Sei que enfrentarei muitas dificuldades nesta vida, e que sozinho seria derrubado, mas, ‘Com a força que Cristo me dá, posso enfrentar qualquer situação’.”

Hoje em dia os Cristãos ainda enfrentam as incertezas do desemprego, o medo da violência e da doença. É preciso assegurá-los de que, com Cristo, podemos lidar com qualquer situação, não importa quão adversa for. Podemos confiar em Deus de que Ele nos dará a força que precisamos. Basta caminharmos junto a Jesus.

E o “tudo” que podemos fazer?

Alguns ainda querem saber, "o homem pode fazer tudo o que ele precisa fazer?" Até isso, na verdade, é relativo. O homem às vezes pensa que precisa fazer algo, tenta fazer e se frustra quando não consegue. Ele declara que Deus não existe, ou reclama que Deus não ouviu suas orações. Mas, Deus muitas vezes sabe que há uma grande diferença entre o que o homem pensa que precisa e o que ele realmente precisa. Quando era jovem namorei uma moça e pensei que precisava casar com ela. Não deu certo. Acabei esperando até quase 40 anos de idade para casar. Hoje, sei que Deus me deu, graças à sua vontade que é sempre melhor, a esposa que eu realmente precisava.

Dentro da vontade soberana (e para nós muitas vezes misteriosa) de Deus, sim, diria que o homem pode fazer o que precisa. Mas, esse fazer nem sempre será o que ele quer. Prova disso é que há muita coisa que, além de poder fazer, devíamos fazer, mas nem sempre fazemos.

Talvez a grande questão não é se Deus me capacita para fazer tudo que preciso. Dentro da soberana vontade dEle, Ele sempre capacita. O problema é que eu nem sempre quero fazer tudo para o qual Ele me capacitou. Talvez para Deus parece que queremos saber se podemos fazer de tudo, quando tão pouco fazemos com o “tudo” que já podemos. Que Deus nos ajude a, como Paulo, nos contentarmos não só com aquilo que Ele nos deu, mas com aquilo que Ele nos capacitou a fazer, e esmeremo-nos ao fazê-lo.

[1] Bullinger, E. W. (1898). Figures of speech used in the Bible (Page 615). London; New York: Eyre & Spottiswoode; E. & J. B. Young & Co.)

[2] Klein, W. W., Blomberg, C., Hubbard, R. L., & Ecklebarger, K. A. (1993). Introduction to biblical interpretation (Page 481). Dallas, Tex.: Word Pub.

[3] Carson, D.A. “Os Perigos da Interpretação Bíblica” (antiga “Exegese E Suas Falácias”), São Paulo: Edições Vida Nova, 1992, numa seção intitulada “Inferências Injustificadas” (páginas 108-9)



sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Mateus 13:7, 22

“Outra parte caiu entre espinhos, que cresceram e sufocaram as plantas”…. “Quanto ao que foi semeado entre os espinhos, este é aquele que ouve a palavra, mas a preocupação desta vida e o engano das riquezas a sufocam, tornando-a infrutífera”.

Mateus 13:7, 22

 

Pensamento: No caso dos dois primeiros solos, um perdeu a fé e o outro a abandonou. No terceiro solo a passagem não diz que a pessoa sai do meio Cristão – mas, ela fica infrutífera. Ela pode até permanecer na igreja, no convívio com outros Cristãos, enganado e enganando. Porém ela está morta espiritualmente, porque toda árvore boa produz fruto. A preocupação com carreira, casamento ou bens materiais não é novidade. Dois mil anos atrás o Enganador roubava almas com a simples preocupação com as mesmas coisas. O problema nem é o objeto da preocupação, mas o fato da pessoa se preocupar com qualquer coisa, mais do que ela se preocupa com a vontade de Deus. Basta isso para o inimigo ganhar mais uma alma. O fruto que o discípulo produz é não só a mudança em atitudes, como o fruto do Espírito, mas um impacto na vida de outras pessoas ao seu redor. Você está vendo amigos e colegas seguindo Jesus ou se aproximando dele por causa da sua influência? Você vê o fruto do uso do seu dom para servir irmãos? Oswald Chambers observou que a preocupação é, no final das contas, nada menos que infidelidade, "porque a preocupação significa que não temos fé em Deus que ele pode cuidar dos detalhes práticos das nossas vidas e é só isso que nos preocupa." Não é o diabo que sufoca a semente - são as preocupações. Quais são as suas? Se você quer que Jesus lhe use, que sua vida seja um campo fértil para a obra do Senhor, determine hoje confiar em Deus. E deixe ele cuidar dos detalhes. Procure na Palavra, peça ajuda a irmãos maduros e ore a Deus para que Ele lhe mostre quais os frutos que ele lhe criou para produzir e a vida frutífera que você foi destinado a viver!

Fonte: Hermeneutica




quinta-feira, 22 de setembro de 2011

A importância dos Dons Espirituais

“Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes” (1 Co 12.1).

Os dons espirituais são concessões do Espírito Santo, objetivando expandir, edificar, consolar e exortar a Igreja de Cristo, para que ela cumpra, eficaz e plenamente, a missão que Deus lhe confiou.


O apóstolo Paulo foi o homem que Deus inspirou para escrever e ensinar a respeito dos dons do Espírito Santo (1 Co 12.1-31; 14.1-40). Muitos pentecostais, hoje, parecem desconhecer por completo a origem bíblica e os propósitos dos dons, bem como a doutrina bíblica em geral sobre eles (1 Co 12.7). Como a ignorância sempre acaba por acarretar prejuízos à Obra de Deus, estudaremos nesta lição a respeito deste tema tão relevante à Igreja de Cristo: Os dons espirituais na Igreja.


OS DONS ESPIRITUAIS

O significado da palavra “dom” e o crescimento da Igreja. Na língua grega, a palavra “dom” está no singular — charisma (At 2.38). O termo tem mais de um sentido, pois há dons naturais (habilidades, aptidões e competências inatas), dons ministeriais (Rm 12.7,8) e dons espirituais (1 Co 14.1).

O livro de Atos relata que, na Igreja Primitiva, havia abundante manifestação de dons espirituais, e que estes ajudavam a promover a expansão e o crescimento do Evangelho, apesar de tanta oposição e dificuldades (At 5.12-16).

A concessão dos dons espirituais. Os dons espirituais acham-se disponíveis à Igreja de Cristo (At 2.39). Entretanto, não esperemos recebê-los como prêmio por algum serviço prestado a Deus. Sua concessão não depende de méritos pessoais; depende única e exclusivamente da vontade soberana do Espírito Santo (1 Co 12.7). Ele quer que os utilizemos para a edificação, exortação e consolação da Igreja de Cristo, a fim de que esta cumpra a missão redentora que lhe confiou o Senhor (Mt 28.19,20; Mc 16.17-20).

A manifestação do dom. De acordo com Stanley Horton, teólogo pentecostal, os dons são como “faculdades da Pessoa divina operando no ser humano”. Ou seja, o Espírito Santo manifesta-se através dos dons espirituais concedidos aos crentes (1 Co 12.7-11). Qual o propósito destas manifestações? Não é para o nosso deleite, ou demonstração de superioridade espiritual, mas para o fortalecimento e santificação da Igreja (1 Co 12.7; 14.12).


OS DONS DO ESPÍRITO SANTO E A ESPIRITUALIDADE

A espiritualidade e os dons. A espiritualidade de um crente não pode ser aferida pela manifestação dos dons espirituais. Pedro corrigiu esse equívoco logo nos primórdios da Igreja, quando o povo maravilhou-se ante a cura do coxo de nascença (At 3.1-11). Disse ele: “Varões israelitas, por que vos maravilhais disto? Ou, por que olhais tanto para nós, como se por nossa própria virtude ou santidade fizéssemos andar este homem?” (At 3.12). O apóstolo deixou claro que o milagre aconteceu não por seus méritos, mas através da fé em o nome de Jesus Cristo (At 3.16). O milagre é uma autenticação da mensagem do Evangelho para a salvação de vidas, não motivo de espetáculo (At 4.1-31).

Os crentes de Corinto possuíam variados dons espirituais (1 Co 1.7). Todavia, Paulo afirma que eles eram carnais: “Porque ainda sois carnais, pois, havendo entre vós inveja, contendas e dissensões, não sois, porventura, carnais e não andais segundo os homens?” (1 Co 3.3). Nossa espiritualidade não pode ser avaliada por atos miraculosos, mas mediante o fruto do Espírito, manifesto em nossa vida (Gl 5.22).

Os dons espirituais sem o fruto do Espírito. Os dons espirituais e o fruto do Espírito devem caminhar juntos para que a Igreja seja plenamente edificada e o nome do Senhor, glorificado (Ef 2.10). Uma árvore é identificada e conhecida mediante os seus frutos (Lc 6.44). Portanto, só viremos a aferir a espiritualidade de um crente através de suas obras realizadas mediante o fruto do Espírito e não apenas por seus dons espirituais (1 Tm 5.25).
Os dons estão relacionados ao que fazemos para Deus, enquanto que o fruto está relacionado ao que Deus, através do Espírito Santo, realiza em nós, moldando-nos o caráter de acordo com a entrega incondicional do nosso inteiro ser a Ele, e de conformidade com as demandas de sua Palavra. Ser crente implica em se ter uma conduta condizente com a fé que ostentamos (Mt 5.16).

Imaturidade espiritual e os dons. No que diz respeito ao uso dos dons, há uma nítida distinção entre uma criança e um adulto na fé. Paulo adverte aos crentes de Éfeso para que não ajam infantilmente (Ef 4.14). Os “meninos na fé” são aqueles que ainda não se desenvolveram espiritualmente e requerem um cuidado especial, pois são mais vulneráveis aos ventos de doutrina.

Tais crentes experimentam tudo o que lhes é oferecido. São facilmente seduzidos por falsos mestres e doutores. Há, ainda, os que além de imaturos são carnais: deixam-se levar por novas ideias, princípios e atitudes sem respaldo bíblico, resultando isso em conduta corrompida. Em nome de uma falsa revelação, distorcem a verdade de acordo com suas conveniências pessoais (2 Tm 4.3,4).

OS PROPÓSITOS DOS DONS ESPIRITUAIS

Edificar a Igreja. O que dizer dos que utilizam os dons para fortalecer o seu marketing pessoal? Os dons do Espírito Santo são concedidos para a realização da obra de Deus, expansão de seu Reino e edificação da Igreja de Cristo. A comercialização de coisas santas constitui-se num gravíssimo pecado (At 8.17-21). Muito cuidado, pois, com o que Deus lhe concedeu. Não o utilize para a sua promoção nem para o seu enriquecimento. Lembre-se: nada podemos fazer sem a graça de Deus em nossa vida.

Promover a pregação do evangelho. Os dons tomam a pregação do Evangelho mais eficaz, pois confirmam a Palavra de Deus que está sendo proclamada (Hb 2.3,4). Infelizmente, muitos utilizam os dons, principalmente os de curar, para atrair multidões. Enquanto isto, a mensagem que leva o pecador ao arrependimento é deixada de lado. De que adianta ser curado no corpo e ter a alma lançada no inferno?

A pregação verdadeiramente bíblica e pentecostal é centrada em Cristo e na sua morte na cruz. Cremos na cura divina e na operação de maravilhas. No entanto, este é o maior milagre: o novo nascimento que Deus opera no coração do pecador mediante a ação do Espírito Santo. O compromisso do Espírito é com a “palavra da cruz”, “o evangelho da salvação” (Ef 1.13; 1 Co 1.18).

O aperfeiçoamento dos santos (Ef 4.11,12). Os dons contribuem também para o desenvolvimento e aperfeiçoamento dos crentes. Todavia, para que isso aconteça, temos de utilizá-los com sabedoria. Observemos, pois, a recomendação bíblica quanto ao seu uso: “Mas faça-se tudo decentemente e com ordem” (1 Co 14.40).

Destacamos que Deus deseja conceder dons espirituais aos crentes. Vimos também a importância e o propósito destes. A Igreja, por conseguinte, precisa não apenas ensinar os crentes a usar os dons, mas também incentivá-los a buscá-los.
Você tem buscado com zelo, fervor e oração os dons espirituais? Carecemos deles para que o povo de Deus seja edificado, consolado e fortalecido.

Fonte; Lições Bíblicas, CPAD, 2º trimestre 2011




Harpa Cristã



terça-feira, 20 de setembro de 2011

Um lugar onde ninguém quer ir


Texto: Marcos 9:43-48

Introdução: Há muitos lugares no mundo que eu gostaria de ir. Eu adoraria ir a Israel algum dia. Eu gostaria de ir para o Alasca, África, China, Europa, Inglaterra, no Caribe, no Pacífico Sul, etc.

Há muitos lugares onde eu quero ir. Tenho certeza que você também tem uma lista de lugares. Claro, existem alguns lugares que eu não quero ir. Eu não me importo nada sobre ir para a Arábia Saudita ou no Iraque… Eu não quero ir para a cadeia ou para o hospital. São apenas alguns lugares onde as pessoas não querem ir.

Bem, há um lugar aonde ninguém quer ir e que o lugar é o tema do ensinamento de Cristo nestes versos. O lugar que ninguém quer ir é para o inferno! Algumas pessoas podem indicar que eles gostariam de ir lá, mas quando se trata de acerto de contas, ninguém quer ir para o inferno! No entanto, o Inferno é um lugar para onde todo mundo se dirige! Isto é, até se depararem com Jesus Cristo como seu Salvador pessoal.

O Senhor Jesus tem algo a dizer sobre esse lugar horrível chamado Inferno. O que ele tem a dizer deve ser ouvido por todos neste lugar hoje. Na verdade, o que Ele tem a dizer sobre o inferno tem de ser ouvido pelo mundo inteiro! Jesus quer que saibamos que o inferno é real, que o inferno é terrível além de qualquer descrição, e que ninguém tem que ir para lá! Você pode estar indo a esse lugar para onde ninguém quer ir, mas é meu dever hoje lhe dizer que você não tem que ir para lá! Vamos ver o que Jesus tem a dizer sobre o inferno e sobre como evitar ir para lá. Eu quero pregar hoje sobre um lugar aonde ninguém quer ir!

I. O inferno é um lugar real. Jesus fala sobre o inferno no Novo Testamento, como se Ele realmente acredita que o inferno é real! De fato, Jesus só falou uma vez sobre o Céu, Enquanto ele falou do inferno 11 vezes.

A. A realidade do inferno – Em nossos dias modernos, muitos rejeitam a noção do inferno completamente. Em uma pesquisa recente, 60% dos americanos entrevistados disseram que eles acreditavam no inferno, enquanto 25% não e 9% estavam indecisos. Eu não sei como os outros 6% se sentiam. Outra pesquisa recente revelou que 35% dos Batistas, 54% dos Presbiterianos; 58% dos metodistas, e 60% dos episcopais não acreditam em um inferno literal. 71% dos participantes dos 8 seminários de liderança nos Estados Unidos não acreditam em céu ou inferno. Bem, já falamos bastante sobre visão do homem sobre o assunto. O que diz a Palavra de Deus diz sobre a realidade do inferno?

A Bíblia é clara, a Palavra de Deus nos ensina que há um lugar literal chamado inferno, Sl. 9:17, Lucas 12:5, Lucas 16:19-31! Você pode acreditar na palavra clara de Deus, ou você pode acreditar nas mentiras de Satanás. Eu digo: “Seja Deus verdadeiro e todo homem mentiroso”. Rom. 3:4

B. Os residentes do inferno – Se o inferno é real, então quem vai estar lá?

Jesus nos diz muito claramente para quem o inferno foi criado. Ele foi criado como um lugar de punição eterna para Satanás e seus seguidores demoníacos, Mat. 25:41. E, sabemos que no final do Período da Tribulação, Satanás, junto com o Anticristo e o Falso Profeta serão lançados no inferno, Ap. 20:10. Mas, há outros no inferno! Judas fala de certos anjos “Que não guardaram o seu primeiro estado” como estando no inferno, Jd 6.

É o inferno, então apenas um lugar para os seres espirituais que se rebelaram contra Deus? Não! Em Mateus 25:41, Jesus envia um grupo de pessoas para o Inferno! Em Lucas 16:19-31, Jesus nos conta a história de um homem rico que morreu e foi para o inferno. A Bíblia é clara sobre quem estará no Inferno. Salmos 9:17 nos diz que os “ímpios serão lançados no inferno”. A conclusão é o seguinte: todo aquele que rejeita o plano de salvação de Deus através de Jesus Cristo vai para o inferno, João 8:24, II Ts. 1:9-10.

O que isto significa é que quem não confiou em Jesus Cristo pela fé é dirigido para o inferno. As pessoas religiosas, as pessoas morais, as pessoas decentes, amigos, parentes, membros da família, quem não é salvo é seguramente
dirigida para a destruição e o tormento do inferno! Não é que eles vão se perder algum dia, o fato é que eles estão perdidos neste dia, Ef. 2:1-3; 12, e a ira de Deus já habita nelas, João 3:18, 36. Eles já têm seu bilhete para o inferno e que a única coisa que vai salvá-los e chegar-se a Cristo para a salvação, João 3:16! A triste verdade é, pode haver vários neste lugar, que caminha para aquele lugar horrível. Amigo, se você nunca foi salvo, você é um daqueles que irão povoar o inferno!

II. O inferno é um lugar horrivel

Jesus fala de “fogo, vermes e inferno” nestes versos. Ele usa uma linguagem bastante gráfica para descrever aquele lugar terrível. O que é o inferno que o torna tão terrível?

A. O inferno é horrível por causa da sua condenação – Os homens ímpios já estão condenados por Deus, João 3:18, 36. Infelizmente, a maioria não sabe que eles estão separados de Deus. Por quê? Eles estão cegos para sua própria condição espiritual, II Coríntios. 4:4.
Eles estão mortos e não podem sentir Deus ou conhecê-Lo, Ef. 2:1. Eles não podem ver as glórias de Deus, que foram revelados ao mundo, Sl. 19:1-6, e através de Jesus Cristo, a Luz do mundo, João 1:4-5. Esta é a condição da pessoa perdida, mas, como eles dizem, “Ignorância é felicidade!” Eles estão separados do Senhor, mas eles não sabem e não vêem a necessidade de chegar a ele.

No entanto, no inferno, a separação será feita dolorosamente clara para eles, II Ts. 1:9-10. Estar separado dEle aqui é horrível, mas para ser separada do Seu amor, da sua graça, da sua glória e esperança que ele dá é terrível além de qualquer descrição. Estar separado de tudo o que é bom para toda a eternidade, sem esperança de escape é demasiado terrível para imaginar!

No entanto, esse é o destino de todo pecador perdido que morre sem Jesus Cristo!

Ouça as palavras de Jesus e deixe-o falar ao seu coração, Mat. 7:21 – 23; Mat. 25:41. No final, no Grande Trono Branco, cada pecador perdido será lançado no lago de fogo, Apocalipse 20:11-15. A palavra “lançado” significa
“Jogar algo sem se importar quando ele cai”. Que horrível pensamento! É esse o fim que espera por você!
B. O inferno é terrível, devido à duração – Existem muitas pessoas que acredita que o inferno é real, mas eles acreditam que será breve a sua duração. Eles acreditam que aqueles lançados no inferno vão queimar-se rapidamente e pronto, como um monte de palha. Se isso fosse verdade, então talvez o inferno fosse tolerado. Mas, a Bíblia nos ensina exatamente o oposto. Ele é real e o inferno é eterno, Mat. 18:8; Mat. 25:41; Ap. 14:10. Amigo eternidade, é um longo período de tempo, certifique-se de gastá-lo no lugar certo!
C. O inferno é horrível por causa da sua descrição – Quando tomamos tempo para olhar para o que a Bíblia diz sobre o inferno, é fácil ver a terrível natureza desse lugar chamado inferno.

1. Inextinguível fogo – Marcos 9:43, Lucas 16:24
2. Memória e remorso – homem rico – “Filho lembra” Lucas 16:25, 27-28 O bicho! É uma criatura eternamente real que pretende consumir um inconsumível corpo? Será que é alguma coisa dentro do homem como a memória que atormenta ele por toda a eternidade? Qualquer que seja, cada habitante do inferno tem um e pior nunca morre!
3. Sede, intensa insatisfeita – Lucas 16:24-25
4. Miséria e dor – Lucas 16:24-26; Apocalipse 14:10-11
5. Frustração e raiva – Lucas. 13:28; Matt. 24:51
6. Separação eterna – Ap 21:8 – De quê? Tudo lindo!
7. Ira sem fim – Hab. 3:2! No inferno, a ira de Deus será liberada! Esta foi a mesma ira que Jesus levou sobre a cruz! Você pode receber o que Ele fez por você, ou você pode ir para o inferno e sentir a força da ira de Deus por si mesmo!
Amigo, o inferno não soa como o lugar que você quer passar sua eternidade?
É um lugar horrível, mas você não tem que ir para lá! Deus deu as pessoas um meio de escapar.

Vejamos um pensamento abençoado por um momento.

III. O inferno é um lugar evitável

A. O Caminho Para Evitar o inferno – Três vezes em nosso texto, versículos 43, 45, e 47, Jesus refere-se a “entrar para a vida”. Gostaria apenas de lembrá-lo esta noite que Ele é a Vida, João 14:6. O que Ele está se referindo é entrar em um relacionamento de fé com ele próprio. Como isso é realizado? Muito simplesmente, é alcançado pela fé em Jesus e no que Ele fez quando morreu na cruz e ressuscitou dentre os mortos.

Os passos para entrar na vida em Cristo e assim evitando o inferno são muito simples. Aqui estão eles:

1. Reconhecer o fato de que você é um pecador – Rm. 3:10, 23; Rm. 5:12.
2. Entenda a pena que Deus colocou sobre o pecado – Rm. 6:23.
3. Saiba o que Deus fez para salvá-lo de seus pecados e da pena do pecado -Rm. 5:6-9.
4. Venha para o lugar onde você está disposto a se converter dos seus pecados e colocar sua fé em Jesus somente; para sua salvação – Rm. 10:9-10, 13.
5. Isso é tudo o que é necessário! O plano de Deus para ser salvo é tão simples como pura fé em Jesus e sua obra concluída, Ef. 2:8-9, Atos 16:31, João 3:16, João 6:47, João 5:25.

B. O preço de evitar o inferno – Nestes versos, Jesus fala de amputar partes do corpo, é necessário fazer uma ruptura clara com o pecado e a tentação. O que Ele está falando é das medidas radicais que devem ser tomadas para fazer uma ruptura com a vida passada. Sendo salvo provavelmente não requer que você arranque os seus olhos, ou cortar a mão ou pé.

Pode exigir algo ainda mais difícil. É possível que tenha que lidar com o seu orgulho para que você possa caminhar por este corredor e chegar a ele. É possível que você tenha que romper as relações com amigos e colegas. Seja o que for da vida que o impediria de ser salvo, não vale a pena ir para o inferno! Quer se trate de um relacionamento, um pecado de estimação, família, amigos, orgulho ou o que ele deve ser cortado da sua vida de modo que você possa chegar a Deus! A salvação é grátis! Graças a Deus, Jesus pagou o preço inteiro e podemos ser salvo sem carga, Ap. 22:17; Isaias 55:1, João 7:37. Mas, vindo a Jesus é quase certeza que vai lhe custar caro, a medida que tomar as medidas necessárias para afastar-se completamente da velha vida de pecado. Amigos, para chegar a Jesus vale a pena o custo, seja ele qual for! Não deixe que nada fique entre você e seu chegar a Ele, Marcos 8:36-37.

Conclusão: Há alguns temas na Bíblia, e todos eles são úteis e este é simplesmente essencial! Uma das razões por que é tão importante compreendermos a verdade sobre o inferno é porque alguns que ouviram este sermão estão indo para lá e mesmo que somos salvos, todos nós conhecemos alguém que está indo para lá. Que o Senhor, ajude-o a ter certeza de que somos salvos e que Ele possa ajudar aqueles de nós que não são salvos para que possamos obter uma paixão por aqueles que estão se dirigindo para o inferno.

Para terminar, eu quero que você saiba que sua vida vai ser sacrificada em alguma área. Há algumas pessoas que irão dar suas vidas no altar do sacrifício e de serviço para a glória de Deus, Rm. 12:1. Estas são as pessoas que conhecem a Jesus e estão se dirigido para o céu! Outros vão sacrificar suas vidas no altar do pecado. Esses são os que vão para o inferno.

Minhas perguntas para vocês são estas: Em que altar está a sua vida hoje? E, se você está errado, você gostaria de mudar?
Se você esta indo para o inferno e precisa vir a Jesus, este altar está aberto. Se você é salvo, mas está preocupado com sua própria caminhada com Ele, este altar está aberto. Se são salvos e estão sobrecarregados por aqueles que você conhece que se encaminham para o inferno, então este altar está aberto. Se você é salvo, e só quer agradecer a Deus porque você não tem que ir para o inferno, esse altar está aberto! Venha a Ele hoje!

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Decência e ordem no culto ao Senhor

“Guarda o teu pé, quando entrares na Casa de Deus; e inclina-te mais a ouvir do que a oferecer sacrifícios de tolos, pois não sabem que fazem mal” (Ec 5.1).

O culto cristão celebra o glorioso nome do Senhor Jesus, anuncia o evangelho e preserva nos adoradores a unidade do Espírito pelo vínculo da paz.

O CULTO PENTECOSTAL EM O NOVO TESTAMENTO

 Na Igreja em Atos e nas Epístolas (At 2.1-4; Ef 5.19; Cl 3.16). A promessa da efusão do Espírito (Jl 2.28) cumpriu-se no dia de Pentecostes (At 2.16-18) quando, os que estavam reunidos, foram “cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem” (At 2.1-4). Essa experiência pentecostal repetiu-se em outras ocasiões: em Samaria (At 8.14-20); na vida de Paulo (At 9.17); na casa de Cornélio (At 10.44-48); e em Éfeso (At 19.1-7). Manifestações espirituais como essas foram acompanhadas do: falar em outras línguas (At 2.4; 19.6); poder (At 8.18,19); exultação a Deus (At 10.46); ousadia, poder e graça na pregação (At 4.31,33) e mensagens proféticas (At 19.6). O culto dos crentes primitivos que, nos primeiros dias da igreja em Jerusalém não se distinguia muito da liturgia judaica (At 3.1), passou a ser dinâmico, espontâneo e com manifestações periódicas dos dons concedidos pelo Espírito Santo (Rm 12.6-8; 1 Co 12.4-11,28-31).

Portanto, a recomendação da Bíblia aos crentes pentecostais é: “Não vos embriagueis com vinho em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito” (Ef 5.18).

a) “Enchei-vos do Espírito”. O verbo traduzido por “enchei-vos” traz no original quatro lições importantes: é um imperativo — pois se trata de uma ordem; está no plural — por isso, aplica-se a todos os crentes; está na voz passiva — o que significa que a ação de estarmos cheios do Espírito é atribuição dEle; está no tempo presente contínuo — isto é, designa uma ação constante, contínua, perene. Portanto, pode ser traduzido como “Deixai-vos encher continuamente do Espírito”.

b) Enchendo-nos continuamente do Espírito para cultuar a Deus. Os crentes de Éfeso só poderiam continuar enchendo-se do Espírito, se já estivessem cheios dEle anteriormente. Na verdade, eles já haviam sido batizados com o Espírito, conforme At 19.1-7. Quando o crente é cheio e se mantém renovado pelo Espírito Santo, o culto cristão é caracterizado por: “salmos, e hinos, e cânticos espirituais”.

Na igreja em Corinto. Os cultos da igreja de Corinto eram notadamente pentecostais (1 Co 12; 13; 14). Segundo o apóstolo Paulo, nenhum dom faltava a essa igreja (1 Co 1.7). Todas as manifestações espirituais do Espírito Santo tinham lugar ali (1 Co 12.4); as diversidades de ministérios do Senhor Jesus (1 Co 12.5); e, as diversas operações do próprio Deus (1 Co 12.6).

No entanto, a igreja estava envolvida em diversas dissensões e litígios (1 Co 1.10; 6.1-11; 11.18), pecados morais graves (1 Co 5), e desordem no culto de adoração a Deus (1 Co 11.17-19). Outrossim, os crentes eram imaturos e carnais (1 Co 3.1-4). A desordem era tal que o próprio culto tornou-se um entrave para o progresso espiritual dos crentes.

CAUSAS DA DESORDEM NO CULTO EM CORINTO

Dissensão ou partidarismo (1 Co 11.18; 1.10-13; 3.4-6). “Ouço que, quando vos ajuntais na igreja, há entre vós dissensões”. O termo “dissensões” empregado em 1 Co 11.17 e 1.10 descreve a destruição da unidade cristã por meio da carnalidade. Em vez de gratidão a Deus, para promover a comunhão uns para com os outros e “guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz” (Ef 4.3), os crentes reuniam-se para o culto com “espírito faccioso”.

Carnalidade (1 Co 3.1-3). “Não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais” (v.1). Havia membros da igreja de Corinto guiados e cheios do Espírito Santo (1 Co 1.4-9; Rm 8.14), mas muitos eram carnais (v.1). Carnal é o crente, ele ou ela, cuja vida não é regida pelo Espírito (Rm 8.5-8); que tem muita dificuldade de entender os assuntos espirituais (1 Co 2.14) e, vive em contendas, difamações. A mente e a língua do carnal é malfazeja até durante o sono. Ver Rm 8.5; Gl 5.19-21; Pv 4.16. Esse tipo de crente é uma perturbação no culto de adoração a Deus.

Intemperança (1 Co 11.21). Na liturgia da igreja primitiva era comum a Ceia do Senhor ser precedida por uma festividade chamada de agápe ou festa do amor (2 Pe 2.13; Jd v.12). No entanto, alguns crentes coríntios em vez de fortalecerem o amor e a unidade cristã antes da Ceia do Senhor, embriagavam-se. Os ricos comiam de tudo, enquanto os pobres padeciam de fome (v.21). Isso alguns faziam “para sua própria condenação” ou castigo (v.29). Esses cristãos cometiam o erro de transformar uma festa espiritual, o culto, em uma festa profana. Veja as conseqüências disso nos vv.30,31.

Ignorância concernente os dons espirituais (1 Co 12.1; 14.26-33). A manifestação dos dons espirituais é “dada a cada um para o que for útil” (1 Co 12.7). O propósito de Deus neles é a edificação, consolação, exortação, crescimento espiritual e aperfeiçoamento do Corpo de Cristo (1 Co 14.3, 26; Ef 4.11-14; Rm 12.4-8). Mas, para que assim seja, é necessário que haja sabedoria, ordem e decência quanto ao uso dos mesmos (1 Co 12.1; 14.40). O crente não é proibido de falar em línguas, nem o profeta de profetizar no culto (1 Co 14.39), contanto que seja conforme a doutrina bíblica (1 Co 14.12,19,26,39). A expressão-chave do ensino contido em 1 Co 14.26-40 é: “Faça-se tudo para edificação”(v.26). “Edificação” quer dizer “construir como um processo”, ou seja, crescimento sólido, gradual, uniforme e constante na vida do crente. Os cristãos de Corinto ignoravam o propósito evangelístico e edificador do culto na vida espiritual do crente (1 Co 14.23-25), pois exibiam vaidosamente seus dotes espirituais, provocando balburdia e dissensões (1 Co 14.27-30).

CONCLUSÃO

A Bíblia recomenda que todos, pelo Espírito Santo, falem em línguas e profetizem (1 Co 14.5), mas que também exerçam os dons espirituais com sabedoria, ordem e decência (1 Co 14.26-33,37-40), afim de que o nome do Senhor seja glorificado (1 Co 14.25), o incrédulo seja convertido (1 Co 14.22-25) e a igreja edificada (1 Co 14.26)

sábado, 17 de setembro de 2011

O que é oração

Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisso com toda a perseverança e súplica por todos os santos(Ef 6.18).

A oração é o meio de comunicação que Deus estabeleceu para cultivarmos um relacionamento íntimo e contínuo com Ele.
Oração: [Do lat. orationem]. “É o meio que Deus proveu ao homem a fim de que este viesse a estabelecer um relacionamento de comunhão contínua com Ele.”

A oração é o meio que Deus proveu ao homem, a fim de que este viesse a estabelecer um relacionamento de comunhão contínua com Ele. Tanto mais o cristão ora com fé em Deus, mais desenvolve sua comunhão e submissão com o seu Criador, Pai, Senhor, Intercessor e Conselheiro, manifestando, assim, o senhorio de Cristo Jesus em sua vida, por amor e devoção. Quando isso ocorre, o homem passa a ter sua vida espiritual e emocional estáveis, e sua perspectiva e objetivos naturalmente mudam. A oração quando associada à obediência dos preceitos das Santas Escrituras e à vigilância espiritual é também um meio de vitória sobre o pecado (cf. Mc 11.24-26; Mt 26.41).continue lendo...


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